Genericamente, é uma áudio-novela e respetiva banda-sonora. Ou, por outras palavras, a mais recente loucura de David Bruno. E já...
BEM SECAS SE FAZ FAVOR|Choldra com os gatunos!
Cada um com a sua…
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eu esclareço, colocando por ordem crescente a seriedade do crime:
1º sacar músicas para consumo próprio
2º disponibilizar na net essas músicas gratuitamente
3º vender essas músicasé tudo crime. mas claro que deve ser punido.
da mesma maneira, um homicídio e um assalto devem ser punidos de forma diferente. mas são ambos crimes.é verdade. as leis, tanto neste campo como em quase todos os outros, está bastante rasca. ha que actualizar e especificar, mas não para despenalizar esses crimes.
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Acho que ao ToZé Brito, pela idade e experiência que tem no meio musical, deveria ser exigida mais contenção nos termos utilizados e sobretudo que pense antes de falar, dado que a comparação é um absurdo completo. Aliás, essa analogia do carro já surgiu em campanhas anteriores e não acrescenta nada de novo em termos criativos. Para quem defende artistas, voltar à mesma lenga-lenga revela um vazio completo de ideias. Explico então.
Se me roubarem o carro, eu fico sem ele e ando a pé. O carro é um bem material. Se eu for um músico com um trabalho editado e fizerem um download na internet, as pessoas ficam apenas com meia dúzia de ficheiros comprimidos em mp3, mas não roubam uma cópia física de uma edição e, portanto, não roubam o CD, a embalagem e o artwork do disco. Mais: nada me garante que quem faz download deixe de comprar o disco ou sequer que o fosse comprar se não fizesse download. Por fim, e mais importante, uma cópia de um disco não é um roubo da propriedade intelectual. Da mesma forma, se eu fizer cópias do “Grito” não estou a roubar o quadro do Edvard Munch. Já se me roubarem o carro… boa noite.
Tenho um imenso respeito pela propriedade intelectual dos artistas e gostava que não me interpretassem mal. Eu não defendo o download ilegal (longe disso), mas também por ter respeito pelo trabalho dos autores, gostava de saber qual a opinião do ToZé Brito sobre o facto de, de entre todos os agentes envolvidos no meio musical, serem os autores aqueles que menos recebem. Isso pode-me levar a pensar que os argumentos do ToZé Brito defendem outros interesses e não passam de demagogia.
Digo eu, não sei…Abraço,
Manuel Melo
http://www.sinfonias.org
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se eu quiser oferecer carros às pessoas, estou no meu direito….da mesma maneira que o New Max está no seu direito de oferecer o seu álbum.
Devemos respeitar quem não quer oferecer os seus álbuns e quem não quer oferecer os seus carros.
O que é meu é meu, e decido o que fazer com a minha propriedade. Se a dou, alugo, vendo, destruo, etc.
Ninguém é obrigado a comprar cds. Mas são obrigados a respeitar a liberdade dos autores.