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CURTAS|Tiago Sousa

Rui DinisRui Dinis
Começa hoje!
Começa hoje a habitual silly season d’a trompa, este ano, especialmente dedicada ao netaudio nacional; não só aos seus promotores, mas também àqueles que fazem deste o veículo livre de transmissão da sua arte: os músicos. Para começar, o convidado é o músico e também promotor, Tiago Sousa, num momento em que se prepara para fechar as portas da sua Merzbau.

Tiago Sousa | 25 anos | Barreiro
Música: Participou nos Goodbye Toulouse e Jesus The Misunderstood (2005 a 2007); actualmente em nome próprio;
Edição: Responsável pela editora Merzbau;
Eventos: Promoção do Out.fest (2005/2006) e Barreiro Outras Músicas.

01. Um músico de referência:
Carlos Paredes.

02. Um grupo ou projecto de eleição:
Frango.

03. Um disco fundamental:
Zeca Afonso, “Cantigas do Maio”. A dupla José Mário Branco e José Afonso em pura apoteose criativa.

04. Uma canção ou tema inesquecível:
b fachada, “Balada à Mariana”.

05. O disco que ultimamente mais o surpreendeu:
“24 Prelúdios”, Fernando Lopes-Graça; pelo cruzamento audaz entre a raiz tradicional da música popular portuguesa e o paradigma contemporâneo do século XX.

06. O último disco que comprou: Quando?
Norberto Lobo, “Pata Lenta”; no dia do lançamento.

07. O disco de 2009 que mais gostou:
Vou ter de dizer, Norberto Lobo, “Pata Lenta”, só porque não tenho ouvido assim tanta música actual…

08 O disco que mais o desiludiu:
“Maldoror”, Mão Morta; é o primeiro que me lembro…

09. A última boa descoberta:
Mariana Ricardo.

10. O último concerto que assistiu ao vivo? Quando?

Robert Foster (aka Carlos Nascimento – Osso) no out.fest.

11. O artista ou banda mais importante para a história da música moderna em Portugal?
Não percebo nada de história, de música moderna, nem de Portugal…

12. Um disco que se aconselha; livre e gratuito:
Vou aconselhar o mestre Alexandre Bateiras. Desculpem lá puxar a brasa à minha sardinha.

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foto de Tiago Sousa
// Tiago Sousa por Vera Marmelo, n’O Século

Rui Dinis
Author

Rui Dinis é um pai 'alentejano' nascido em Lisboa no ano de 1970, dedicado intermitentemente desde Janeiro de 2004 à divulgação da música e dos músicos portugueses.

Comments 2
  • tiago morgado
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    tiago morgado tiago morgado

    Author

    (…) continuando..

    6 – ainda nao ouvi

    7 – nem sempre toda a musica que se faz actualmente é exemplo de qualidade.. mas sim, o norberto lobo, tem vindo a fazer um bom trabalho

    8 – ai nao posso fazer comentarios, porque e um campo muito relativo.. nao vou dizer que goste de todos os albuns de mao morta.. mas nao ouvi como ouvi por exemplo o muller, ou o primavera de destroços, ou o nus, para fazer juizos de valor a esse nivel..

    9 – ex pinnhead society, certo?

    10 – nao conheço

    11 – eu também nao, mas mandar uns palpites, com algum fundamento, ou conhecimento de causa, nao faz mal a ninguem.. alem disso e um daqueles dominios em que e possivel fazerem-se juizos de valor 100% absolutos.. é preciso relativizar em relação aquilo que conhecemos..

    12 – vou ouvir..


  • tiago morgado
    Posted on

    tiago morgado tiago morgado

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    1 sem duvida uma figura de referencia na historia recente da musica popular portuguesa e que e uma marca deste nosso (pequeno em muitas coisas, grande noutras) país

    2 compreendo a posição e respeito-a perfeitamente.. mas aquilo que eles fazem ja muitos fizeram antes deles, razão pela qual nao considero assim inovador por ai alem..

    3 grande disco

    4 nao sou grande apreciador das piadas do bocage, nem de rip-ofs do antonio variações (que foi grande, certamente, mas que foi aquilo que foi no seu devido tempo).. com todo o respeito por estas duas figuras..

    5 fernando lopes graça apenas foi inovador ao recriar a tradição musical portuguesa num dado contexto.. havia sem margem alguma para erro, pessoas a fazer musica bem mais arrojada estética e técnicamente lá fora (stockhausen, berio, xenakis, ligeti, varese, boulez, morton feldman, milton babit, luigi nono, charles wuorinen, wendy carlos, etc., etc.).. no entanto, outro marco da nossa “portugalidade” (né cara?)