Integrado numa campanha de sensibilização da Encontrar+se (Associação de Apoio às Pessoas com Perturbação Mental Grave), foi lançado em 10 de Janeiro, o movimento UPA – Unidos para Ajudar. Com o lema “Levanta-te contra a discriminação das doenças mentais”, o novo movimento vai ter uma forte ligação à música e aos músicos portugueses.
Todos os meses, dois artistas ou bandas do actual panorama musical nacional, vão gravar em conjunto um tema original alusivo a um dos vários conceitos (antagónicos em cada tema) propostos pela Encontrar+se. São 10, os duetos previstos até ao mês de Outubro de 2008. Todas as músicas estarão disponíveis no site da associação Encontrar+se.
O projecto foi concebido por Zé Pedro (Xutos & Pontapés), Paula Homem e Pedro Tenreiro, e terá produção e direcção artística de Nuno Rafael (Humanos e Sérgio Godinho).
Mais uma excelente iniciativa à qual este blogue se associa…desde já!

> Janeiro – Xutos & Pontapés + Oioai (discriminar/integrar)
> Fevereiro – Rodrigo Leão + JP Simões (negar/assumir)
> Março – Camané + Dead Combo (separação/união)
> Abril – GNR + The Gift (medo/compreensão)
> Maio – Sérgio Godinho + artista por confirmar (culpa/tolerância)
> Junho – José Mário Branco + Mão Morta (vergonha/aceitação)
> Julho – Da Weasel + artista a confirmar (dependência/autonomia)
> Agosto – Paulo Gonzo + Balla (ofender/respeitar)
> Setembro – Mariza + Boss AC (desespero/esperança)
> Outubro – Jorge Palma + Clã (solidão/fraternidade)

sítio www.encontrarse.pt

By Rui Dinis

Rui Dinis é um pai 'alentejano' nascido em Lisboa no ano de 1970, dedicado intermitentemente desde Janeiro de 2004 à divulgação da música e dos músicos portugueses.

9 thoughts on “DESTAQUE|Movimento UPA contra a discriminação dos doentes mentais”
  1. Ao cabo de 2008 anos às cambalhotas num inventado calendário que ninguém sabe ao certo quando começou, em português e perante as degrantes lástimas que à existência racional se vão deparando, é oportuníssimo equacionar e questionar, sobre o nosso espaço mental e sem peias, quem de facto está mais ou menos doente: se o juízo, se a loucura. A este sujeito e a dito alto nível, por exemplo, interrogo: em que estado de raciocínio estava o governante que enviou um vaso de guerra para deter a aportagem de um insignificante barquito? Mais: e Bush, em que estado mental deveras tem estado?

    O que é e como se definirá pois o estado mental ideal? O que fazer a fim de evitar e prevenir a sucessão continuamente evoluída de Calígulas no mundo?

    Embora preconceituosamente, claro, à e pela UPA faço um sincero voto: que não se trate de mais uma habilidade de fácil sobrevivência para alguns loucos que se presumem ajuizados.

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