Genericamente, é uma áudio-novela e respetiva banda-sonora. Ou, por outras palavras, a mais recente loucura de David Bruno. E já...
“Contracultura” dos Gazua, em síntese
Rui DinisCom três álbuns em três anos, uma coisa parece cada vez mais clara. Os lisboetas Gazua estão cada vez melhores. Parece ser cada vez mais claro, qual o espaço de acção do grupo de João Corrosão (voz e guitarras), Paulinho (baixo) e Paulo Corvo (bateria). Com uma elevada consciência social, a música dos Gazua continua a traduzir-se por uma forte crítica social e política. Até lhe podemos chamar de rock de intervenção, neste caso, com música e atitude claramente punks. Mais eficazes do que nunca e com as mesmas influências de sempre, deve ainda ressaltar-se um nível de produção cada vez mais efectivo; muito bom. Voz e instrumentos ajudam a todos os níveis a marcar a posição que os Gazua ocupam hoje no espectro musical luso. Uma posição de charneira no seu género. Uma posição onde melodia, refrão e combate social remam no mesmo sentido. Com muita persistência. Com muita energia.
Os Gazua são isto e nós agradecemos; muito.
“Contracultura” – Gazua (Edição de Autor, Raging Planet, 2010)
01 A Mudança Que Queres Ver
02 Preocupa-te
03 Ele Já Não Respira
04 Mais Significado
05 Morreu o Coveiro
06 Chamando Urano
07 Perigo Eminente (És o Teu)
08 Corpo Oco
09 Divagueando
10 Casa dos Fantasmas
11 Nunca Estou Satisfeito
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