EM SÍNTESE|"Instinct" – Phantom Vision

Depois de “Nocturnal Frequencies” (NightBreed Recordings, 2000), “Traces of Solitude” (Cop International, 2002) e “Calling the Fiends” (Cop International, 2004), “Instinct” é o quarto álbum de originais dos Phantom Vision. Não desilude…
…muito pelo contrário, “Instinct” impõe definitivamente os Phantom Vision (Pedro Morcego – voz, baixo e programações, Pierre Dumond – teclados e André Joaquim – guitarra) como um dos nomes mais importantes da cena gótica nacional; como vem sendo normal neste e noutros quadrantes, com um maior reconhecimento no estrangeiro. Tal como os dois anteriores, o disco foi editado pela editora norte-americana Cop International.
Numa articulação quase perfeita entre a electrónica e a guitarra, bem suportados por uma certeira base rítimica e emoldurado pela voz seguríssima de Pedro Morcego, “Instinct” é desde logo um disco bem conseguido. É verdade que não inventa muito, partes há que nos levam para ambientes já vistos, no entanto, sem nunca nos arrastar para a monotonia, “Instinct” vai-se recriando faixa após faixa, num ritmo mais ou menos avassalador, num ritmo mais ou menos sereno. Sem ser especialmente inovador, o facto é que o resultado final é bastante animador. É aí que “Instinct” se defende, isto é, na qualidade global do seu resultado final.

Ouvir alguns sons de Phantom Vision.