Bocejo? Como, se não há tempo?
Põe-se a rolar “Sexually Transmitted Electricity”, novo disco dos Lobster, e imagina-se o suor estampado nos rostos de Guilherme Canhão (guitarra) e Ricardo Martins (bateria). Chega a ser aflitivo só de imaginar tal explosão, pensar em parar tal torrente sonora, quase diabólica, crua como a carne mais vermelha, que emerge do som produzido pela dupla; puro e duro – no seu verdadeiro sentido. Genericamente, a guitarra contorce-se, distorce-se, enrola-se pela bateria enlouquecida, cavalgante, estonteante – às vezes, até numa estranha serenidade. Pelo meio, fica uma dose de loucura e alguma insanidade especialmente bem vinda. Os quase famosos power-rangers, cavaleiros de um asfalto em brasa, servem-nos em “Sexually Transmitted Electricity” uma imprescindível aventura de noise-rock.
O disco foi produzido por Paulo Miranda e Rodrigo Cardoso, no AMPstudio.

som Ouvir o novo single de “Sexually Transmitted Electricity”.

capa de Sexually Transmitted Electricity
“Sexually Transmitted Electricity” – Lobster (Bor Land, 2007)

tipo Rock Experimental
sítio www.wearelobsters.com
sítio www.myspace.com/wearelobsters

By Rui Dinis

Rui Dinis é um pai 'alentejano' nascido em Lisboa no ano de 1970, dedicado intermitentemente desde Janeiro de 2004 à divulgação da música e dos músicos portugueses.

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