Sintetizando “Virtual Time” de WaterLand

Qual carrossel sonoro. Estranho e apaixonante rodopiar de emoções.
“Virtual Time” é um momento de vigorosa expressividade, assente num heavy-metal de forte cariz melódico. Mas não é apenas isso. Aliás, longe disso. O actual projecto de Miguel Gomes, figura de proa da história dos Oratory, é uma ideia esteticamente abrangente; às vezes, demasiadamente abrangente. Uma ideia que vai do pop ao metal em apenas um passo; uma ideia, ora feita de uma velocidade estonteante, ora feita de movimentos de uma doçura pop. Com muitas guitarras e teclados em doses industriais, até um forte apelo à dança sobressai neste “Virtual Time”.  Sim, há por aqui muitos ritmos de pista; mas há também palavras e muita melodia.
Enfim, deliciosa esquizofrenia, num disco que nos transporta para os mais variados cenários. Uma ideia de fusão que tanto nos confunde como nos deixa atentos. Na vertigem dos tempos, “Virtual Time” é um disco transversal nas suas influências. Uma ideia a seguir.

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Waterland – “Virtual Time”s (Edição de Autor, 2010)

01 Destiny II
02 Wait Forever
03 New Winds Of Time
04 Virtual Time
05 Queen Of Light
06 A Passage To Eternity
07 Carry On
08 The Prophecy
09 New World
10 A Rainbow In The Night
11 You And I