São os novos sons que nos chegam de Tomar.
Finalmente de corpo inteiro, dando sentido a uma ideia há muito delineada; há muito conhecida. O disco responde pelo título de “Interference” e é o álbum de estreia dos Waste Disposal Machine – depois da participação em várias compilações e do lançamento de três CD-R, projecto de João M. Gonçalves (vozes, textos e programações), Miguel Silva (guitarras e programações), Hugo Santos (baixo e programações) e Victor Silva (percussões e programações). E esta ideia de corpo é muito importante.
Composto por um intro, oito originais e quatro remisturas – de TatsuMaki, Sci Fi Industries, Urb e Stereoboy, “Interference” prima em substância pela consistência e por uma coerência geral. Efectivamente, há uma idea forte de coesão a atravessar as primeiras 9 faixas do álbum. Imerso num vertebral trabalho de programações, “Interference” consegue ainda assim fugir com inteligência à sua escravização, a um ambiente electrónico demasiadamente claustrofóbico. A ideia é conhecida. É sobre uma electrónica de forte cariz industrial que o ser rock dos Waste Disposal Machine vai evoluindo, visitando amiúde e com assinalável energia, espaços de ampla negritude. Com uma sonoridade dura, pesada, vão-se criando a espaços, verdadeiros estados épicos de algum assomo psicadélico; “In Silence” poderia bem ser o tema congregador desta ideia: da face metal e estilisticamente agregadora do som dos Waste Disposal Machine. É um disco sem interferências, um trabalho no seu conjunto muito interessante.
Para o fim – as últimas quatro faixas, fica a recriação, a evolução, o olhar de fora sobre “Interference” e a obra de Waste Disposal Machine. Um bom olhar.
Um disco que fazia falta; a eles e a nós.
Finalmente de corpo inteiro, dando sentido a uma ideia há muito delineada; há muito conhecida. O disco responde pelo título de “Interference” e é o álbum de estreia dos Waste Disposal Machine – depois da participação em várias compilações e do lançamento de três CD-R, projecto de João M. Gonçalves (vozes, textos e programações), Miguel Silva (guitarras e programações), Hugo Santos (baixo e programações) e Victor Silva (percussões e programações). E esta ideia de corpo é muito importante.
Composto por um intro, oito originais e quatro remisturas – de TatsuMaki, Sci Fi Industries, Urb e Stereoboy, “Interference” prima em substância pela consistência e por uma coerência geral. Efectivamente, há uma idea forte de coesão a atravessar as primeiras 9 faixas do álbum. Imerso num vertebral trabalho de programações, “Interference” consegue ainda assim fugir com inteligência à sua escravização, a um ambiente electrónico demasiadamente claustrofóbico. A ideia é conhecida. É sobre uma electrónica de forte cariz industrial que o ser rock dos Waste Disposal Machine vai evoluindo, visitando amiúde e com assinalável energia, espaços de ampla negritude. Com uma sonoridade dura, pesada, vão-se criando a espaços, verdadeiros estados épicos de algum assomo psicadélico; “In Silence” poderia bem ser o tema congregador desta ideia: da face metal e estilisticamente agregadora do som dos Waste Disposal Machine. É um disco sem interferências, um trabalho no seu conjunto muito interessante.
Para o fim – as últimas quatro faixas, fica a recriação, a evolução, o olhar de fora sobre “Interference” e a obra de Waste Disposal Machine. Um bom olhar.
Um disco que fazia falta; a eles e a nós.
“Interference” – Waste Disposal Machine (Thisco, 2008)
01 Interference
02 Virus
03 I Sing the Body Electric
04 Home Sweet Home
05 In Silence
06 9:38 a.m.
07 Girl within a Motorcycle
08 All the Good Ones
09 Un_Real
10 I Sing the Body Electric [TatsuMaki remix]
11 I Sing the Body Electric [Sci Fi Industries remix]
12 Girl within a Motorcycle [Urb remix]
13 Girl within a Motorcycle [Stereoboy remix]
Electrónica/Industrial/Metal
www.wdm-web.com
wastediposalmachine.blogspot.com
thisco.net