Numa espécie de elogio ao não convencional…
Poderia ser de uma outra forma mas neste caso não o é. Já não o era nos anteriores The Astonishing Urbana Fall, de todo, não o foi na estreia com o excelente “Palisade” (Bor Land, 2006), e não o é, sem sombra de dúvida, com “Outdoor”. Este não é um disco linear; longe disso. Entre a liberdade de uma jam e o concreto do trabalho laboratorial, a música dos La la la Ressonance é um extenso e disperso manto sonoro. Sem uma direcção definida, esta pouca linearidade expressa-se desde logo numa clara atitude transgressora, como os próprios gostam de referir. Entre o contemporâneo e o jazz, arquitectados a espaços por uma postura e melodias pop, no fim, fica essa atitude trangressora fundamentada numa orientação geral de cariz fortemente experimental. Claramente mais irreverente que o anterior, é esta dispersão estética que atrai em “Outdoor”, elevando os La la la Ressonance a um outro patamar criativo. Superiormente etéreo; mais directo e por isso mesmo surpreendente. É assim a arte deste colectivo formado por André Simão (baixo eléctrico, acústico e fretless, guitarra eléctrica e acústica, teclas, bateria, percussão, sampling e programações), Gil Teixeira (guitarra eléctrica, teclas, sampling e programações), Jorge Aristides (bateria), José Arantes (sound design), Paulo Araújo (saxofone alto e soprano, teclas, bateria e percussão) e Ricardo Cibrão (guitarra eléctrica, acústica e lap steel) – uma referência ainda para a participação dos sopros dos Quad Quartet.
São um caso raro; por isso é que “Outdoor” é um grande disco.
Poderia ser de uma outra forma mas neste caso não o é. Já não o era nos anteriores The Astonishing Urbana Fall, de todo, não o foi na estreia com o excelente “Palisade” (Bor Land, 2006), e não o é, sem sombra de dúvida, com “Outdoor”. Este não é um disco linear; longe disso. Entre a liberdade de uma jam e o concreto do trabalho laboratorial, a música dos La la la Ressonance é um extenso e disperso manto sonoro. Sem uma direcção definida, esta pouca linearidade expressa-se desde logo numa clara atitude transgressora, como os próprios gostam de referir. Entre o contemporâneo e o jazz, arquitectados a espaços por uma postura e melodias pop, no fim, fica essa atitude trangressora fundamentada numa orientação geral de cariz fortemente experimental. Claramente mais irreverente que o anterior, é esta dispersão estética que atrai em “Outdoor”, elevando os La la la Ressonance a um outro patamar criativo. Superiormente etéreo; mais directo e por isso mesmo surpreendente. É assim a arte deste colectivo formado por André Simão (baixo eléctrico, acústico e fretless, guitarra eléctrica e acústica, teclas, bateria, percussão, sampling e programações), Gil Teixeira (guitarra eléctrica, teclas, sampling e programações), Jorge Aristides (bateria), José Arantes (sound design), Paulo Araújo (saxofone alto e soprano, teclas, bateria e percussão) e Ricardo Cibrão (guitarra eléctrica, acústica e lap steel) – uma referência ainda para a participação dos sopros dos Quad Quartet.
São um caso raro; por isso é que “Outdoor” é um grande disco.
“Outdoor” – La la la Ressonance (Honeysound, 2009)
01 Baba Quarter
02 Sweet Himeto
03 Rocking Chair
04 Gardening Tools
05 Victoria Station
06 Free Radicals
07 Catalogue Raisonné
08 Serendipity
09 Largo
10 Victoria Station
11 Child and Large Bird
12 Augenblick
www.lalalaressonance.com
www.honeysound.com