CRÍTICA“The Red Light Underground” – Plastica
Os Plastica estão de volta.
Depois da loucura (ressalve-se o exagero) de “Baby Gasoline”, “Sleep all day” e “Honey Honey” do primeiro álbum, a banda de Almada está de regresso. Vitor Raposo saiu, Miguel Fonseca agarrou-se à voz.
À boa maneira vinílica, “The Red Light Underground” divide-se em 2 partes:
No lado A ouvimos os Plastica na sua essência mais rock (voz/baixo/guitarra/bateria), de uma forma algo pegajosa ao brit pop-rock, sem que daí advenha necessariamente algo de muito negativo. É verdade que esteticamente não vimos nascer nada de muito original, vimos sim, ainda assim, raiar um disco algo cativante, com qualidade, principalmente neste seu lado A (bons temas, boa voz). Digamos que estes primeiros temas possuem aquele som que desliza facilmente pelos ouvidos, umas guitarras que não param de rosnar e uma voz que se deita perfeitamente sobre a música.
Lado B. Não é tão interessante como o anterior. Desligam-se as guitarras da corrente e aproveita-se a electricidade para ligar os teclados e temos 8 temas que musicalmente se arrastam, marcados pela criação de um certo ambiente, mas que se repetem, eternamente. Temos um lado B pouco variado, muito igual, mais arriscado mas muito pouco original, ainda que suficientemente adocicado para os nossos ouvidos. São temas bem compostos, bem interpretados, mas soam quase sempre a outra coisa, salve-se o facto de soarem bem. E soam.
É realmente isso que fica do segundo álbum dos Plastica. Soa bem. Soa diferente do primeiro, para melhor (mas não muito), assim como soa bem a voz de Miguel Fonseca.
Soa a um disco produzido com um nível de profissionalismo bem aceitável e de uma qualidade assinalável, faltando-lhe apenas soltar-se de algumas das amarras estéticas que o encarcera (se interessar, claro!).
Depois da loucura (ressalve-se o exagero) de “Baby Gasoline”, “Sleep all day” e “Honey Honey” do primeiro álbum, a banda de Almada está de regresso. Vitor Raposo saiu, Miguel Fonseca agarrou-se à voz.
À boa maneira vinílica, “The Red Light Underground” divide-se em 2 partes:
No lado A ouvimos os Plastica na sua essência mais rock (voz/baixo/guitarra/bateria), de uma forma algo pegajosa ao brit pop-rock, sem que daí advenha necessariamente algo de muito negativo. É verdade que esteticamente não vimos nascer nada de muito original, vimos sim, ainda assim, raiar um disco algo cativante, com qualidade, principalmente neste seu lado A (bons temas, boa voz). Digamos que estes primeiros temas possuem aquele som que desliza facilmente pelos ouvidos, umas guitarras que não param de rosnar e uma voz que se deita perfeitamente sobre a música.
Lado B. Não é tão interessante como o anterior. Desligam-se as guitarras da corrente e aproveita-se a electricidade para ligar os teclados e temos 8 temas que musicalmente se arrastam, marcados pela criação de um certo ambiente, mas que se repetem, eternamente. Temos um lado B pouco variado, muito igual, mais arriscado mas muito pouco original, ainda que suficientemente adocicado para os nossos ouvidos. São temas bem compostos, bem interpretados, mas soam quase sempre a outra coisa, salve-se o facto de soarem bem. E soam.
É realmente isso que fica do segundo álbum dos Plastica. Soa bem. Soa diferente do primeiro, para melhor (mas não muito), assim como soa bem a voz de Miguel Fonseca.
Soa a um disco produzido com um nível de profissionalismo bem aceitável e de uma qualidade assinalável, faltando-lhe apenas soltar-se de algumas das amarras estéticas que o encarcera (se interessar, claro!).
“The Red Light Underground” – Plastica (2004/Metrodiscos)
Part A
01 Surprise
02 Bugs and Astronauts
03 Lucky Ones
04 Radio Energy
05 Boys and Girls and Toys
06 Get Off My Cloud
07 Generation Calling
Part B
08 Celebration
09 Around
10 Sexy Belly»
11 Red Light Underground
12 Invisible
13 Sugarhorse
14 Satellite
15 From the Stars
Sítio: www.plasticamusic.com