“Música Naïve”…música para relaxar; também, mas não só…
Os NO DATA são uma dupla composta por Carlos Maria Trindade nos sintetizadores e programação (Corpo Diplomático, Heróis do Mar, Madredeus…) e Luís Beethoven, também na programação (Ópera Nova, Fantásticos Abridões da Selva…); há dias atrás, deitaram cá para fora o trabalho de alguns anos. Gravado e produzido entre os anos de 2001 e 2005 no estúdio alentejano da Música Nómada, “Música Naïve” é um registo de agradáveis sensações. Sensações. Muitas. Diferentes.
“Música Naïve” é essencialmente um disco bem construído, sem excessos, onde tudo aparece no sítio certo à hora combinada; se é algo de extraordinário e original? Não diria tanto, é um disco de boas sensações; para o ouvido, para o corpo – excelente esforço de homogeneização do seu todo.
É um disco de ambientes fortes; estruturalmente muito ambiental – onde nem a presença da voz em algumas faixas desequilibra (Teresa Salgueiro na faixa 1, os próprios na faixa 3, Ana Barreto e Lindsay na faixa 4, Charlotte Rilatt na faixa 5, Luís Beethoven também nas faixas 7, 8 e 14 e Tomás na faixa 13) – “Música Naïve” é também um disco para sentir, daqueles que fluem internamente buscando uma qualquer satisfação interior, superior . É um disco electrónico, pois é, mas não só. Criado com base em sintetizadores e programações e movido pelo objectivo da provocação de alguma abstracção sensorial, socorre-se ainda em alguns temas de outros instrumentos que lhe conferem aqui e ali uma maior orgânica, uma outra identidade (o violoncelo de Francisco Ribeiro na faixa 1, o baixo eléctrico de Rui Fadigas e violoncelos de Georgi Dimitrov e Genoveva Dimitrov na faixa 3, novamente o baixo eléctrico de Rui Fadigas na faixa 8 e a swell guitar de Thomas Zellner na faixa 12).
E os ambientes sugerem viagens; pois sugerem. Em “Música Naïve” viaja-se, muito, o próprio título de alguma das faixas não engana, indiciam a diáspora pelo Oriente, pelas Índias, por África, com tudo o que musicalmente esta diáspora arrasta; vocalizações e percussões autóctones, cordas e sopros sugeridos, todos nos transportam numa roda viva bem aconchegada no equilíbrio da electrónica de NO DATA; sintetizada, programada…bem criada.
“Música Naïve”, um exemplo feito de pequenos prazeres…
Os NO DATA são uma dupla composta por Carlos Maria Trindade nos sintetizadores e programação (Corpo Diplomático, Heróis do Mar, Madredeus…) e Luís Beethoven, também na programação (Ópera Nova, Fantásticos Abridões da Selva…); há dias atrás, deitaram cá para fora o trabalho de alguns anos. Gravado e produzido entre os anos de 2001 e 2005 no estúdio alentejano da Música Nómada, “Música Naïve” é um registo de agradáveis sensações. Sensações. Muitas. Diferentes.
“Música Naïve” é essencialmente um disco bem construído, sem excessos, onde tudo aparece no sítio certo à hora combinada; se é algo de extraordinário e original? Não diria tanto, é um disco de boas sensações; para o ouvido, para o corpo – excelente esforço de homogeneização do seu todo.
É um disco de ambientes fortes; estruturalmente muito ambiental – onde nem a presença da voz em algumas faixas desequilibra (Teresa Salgueiro na faixa 1, os próprios na faixa 3, Ana Barreto e Lindsay na faixa 4, Charlotte Rilatt na faixa 5, Luís Beethoven também nas faixas 7, 8 e 14 e Tomás na faixa 13) – “Música Naïve” é também um disco para sentir, daqueles que fluem internamente buscando uma qualquer satisfação interior, superior . É um disco electrónico, pois é, mas não só. Criado com base em sintetizadores e programações e movido pelo objectivo da provocação de alguma abstracção sensorial, socorre-se ainda em alguns temas de outros instrumentos que lhe conferem aqui e ali uma maior orgânica, uma outra identidade (o violoncelo de Francisco Ribeiro na faixa 1, o baixo eléctrico de Rui Fadigas e violoncelos de Georgi Dimitrov e Genoveva Dimitrov na faixa 3, novamente o baixo eléctrico de Rui Fadigas na faixa 8 e a swell guitar de Thomas Zellner na faixa 12).
E os ambientes sugerem viagens; pois sugerem. Em “Música Naïve” viaja-se, muito, o próprio título de alguma das faixas não engana, indiciam a diáspora pelo Oriente, pelas Índias, por África, com tudo o que musicalmente esta diáspora arrasta; vocalizações e percussões autóctones, cordas e sopros sugeridos, todos nos transportam numa roda viva bem aconchegada no equilíbrio da electrónica de NO DATA; sintetizada, programada…bem criada.
“Música Naïve”, um exemplo feito de pequenos prazeres…
“Música Naïve” – NO DATA (2005/Som Livre)
01 vivo deste quase nada
02 lago da paz
03 heaven on earth (it’s so difficult)
04 ma voix
05 angustia del sagrado
06 espírito santo dos açores
07 cult of tea
08 verão indiano
09 white noise (batucada)
10 áfrica em lisboa
11 hino ao vento
12 viagem a plutão
13 bébé nirvana
14 sleeping cats
Electrónica
[…] apresentado hoje, no MusicBox (Lisboa), o novo disco dos NO DATA. Sucessor de “Música Naïve” (Som Livre, 2006), o novo disco dos NO DATA, “Carrocel do Mundo”, traz de volta […]