“Quietude” é para ser ouvido lentamente…em paz. Merece-lo.
Dei por mim estava sentado à espera, a olhar para um lado e paro o outro, também em frente mas sempre atento, enquanto o mundo à minha volta parecia correr, desenfreado, incessante. Nós continuamos, todos, na nossa quietude, sentados a olhar em volta e a ver o ritmo que a vida leva. Louco. A capa do disco é disso sintomática…
A música de Preto (a.k.a. João Roquette) é neste disco uma música sem rótulo, sem catálogo (ou talvez não…), é apenas música a merecer ser disfrutada e nada mais. É música bem pensada e melhor realizada. A instrumentalização é excelente, os arranjos são melhores. A serena fusão de géneros operada neste disco, realçada pelo sustentáculo dos apontamentos de carácter electrónico, revelam no fim, um generalizado bom gosto na composição, na essência que o conduz. Não é um disco de massas, nem tão pouco um disco de acesso fácil, “Quietude” é antes uma boa e gratificante experiência sonora. Esta é uma máquina sonora curiosa, cruzadora de géneros, épocas e ambientes, transformada numa máquina feita de um som diferente, onde o rock, o jazz, o ambiental e o experimentalismo se cruzam num género sem nome e onde do equilíbrio que sobressai se consegue tirar apenas uma coisa: prazer. Consegue-se. Não é um som complexo, parece até bem simples a forma como as pistas se vão sobrepondo umas às outras até ao resultado final: a forma como o piano e o scratch de dj 2D2 se entrelaçam em “música do piano” é simples mas fantástica. Com palavras raras e bem distantes, sampladas, importante é realçar o espaço que se dá aos instrumentos; são eles que brilham, numa espécie de solos virtuais onde a guitarra, o baixo, o piano ou mesmo o trompete vivem igualmente enquanto si mesmos. “Quietude” vale pela serenidade que os seus intrumentos transmitem, pelo background contemplativo que proporciona, pelas imagens que fogem à nossa frente, à nossa consciência…nós, continuamos sentados a olhar para um lado e para o outro da realidade.
Não é novidade que a aposta da Meifumado tem recaído invariavelmente, até por filosofia, em propostas diferentes, arrojadas e de feliz originalidade. O disco “Quietude” não foge a essa filosofia, muito pelo contrário, confere-lhe uma maior consistência, representando em si uma outra forma de contemporaneidade, uma outra música, sem rótulo ou uma original forma de jazz rock experimental.
Tudo é feito com cuidado para ser observado, para ser ouvido, atentamente…
Dei por mim estava sentado à espera, a olhar para um lado e paro o outro, também em frente mas sempre atento, enquanto o mundo à minha volta parecia correr, desenfreado, incessante. Nós continuamos, todos, na nossa quietude, sentados a olhar em volta e a ver o ritmo que a vida leva. Louco. A capa do disco é disso sintomática…
A música de Preto (a.k.a. João Roquette) é neste disco uma música sem rótulo, sem catálogo (ou talvez não…), é apenas música a merecer ser disfrutada e nada mais. É música bem pensada e melhor realizada. A instrumentalização é excelente, os arranjos são melhores. A serena fusão de géneros operada neste disco, realçada pelo sustentáculo dos apontamentos de carácter electrónico, revelam no fim, um generalizado bom gosto na composição, na essência que o conduz. Não é um disco de massas, nem tão pouco um disco de acesso fácil, “Quietude” é antes uma boa e gratificante experiência sonora. Esta é uma máquina sonora curiosa, cruzadora de géneros, épocas e ambientes, transformada numa máquina feita de um som diferente, onde o rock, o jazz, o ambiental e o experimentalismo se cruzam num género sem nome e onde do equilíbrio que sobressai se consegue tirar apenas uma coisa: prazer. Consegue-se. Não é um som complexo, parece até bem simples a forma como as pistas se vão sobrepondo umas às outras até ao resultado final: a forma como o piano e o scratch de dj 2D2 se entrelaçam em “música do piano” é simples mas fantástica. Com palavras raras e bem distantes, sampladas, importante é realçar o espaço que se dá aos instrumentos; são eles que brilham, numa espécie de solos virtuais onde a guitarra, o baixo, o piano ou mesmo o trompete vivem igualmente enquanto si mesmos. “Quietude” vale pela serenidade que os seus intrumentos transmitem, pelo background contemplativo que proporciona, pelas imagens que fogem à nossa frente, à nossa consciência…nós, continuamos sentados a olhar para um lado e para o outro da realidade.
Não é novidade que a aposta da Meifumado tem recaído invariavelmente, até por filosofia, em propostas diferentes, arrojadas e de feliz originalidade. O disco “Quietude” não foge a essa filosofia, muito pelo contrário, confere-lhe uma maior consistência, representando em si uma outra forma de contemporaneidade, uma outra música, sem rótulo ou uma original forma de jazz rock experimental.
Tudo é feito com cuidado para ser observado, para ser ouvido, atentamente…
O disco anda por AQUI, basta seguir o roteiro (clicar no círculo rosa, depois em catálogo, de seguida em Preto | Quietude e já está!).
“Quietude” – Preto (2005/Meifumado)
01 a máquina cinzenta
02 1,2,3 play
03 ainda não sei
04 intoit
05 a música do piano
06 quietude
07 folk cocktail machine
08 interlúdio neblina
09 nostalgiador
10 nada
11 umma
Alternativo
www.meifumado.org
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