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SENSAÇÕES|Tree Valley em 5 sentidos

Rui DinisRui Dinis

Com edição prevista para a próxima segunda-feira, 12 de Maio, “Orange Moon” (Skud & Smarty Records), o álbum de estreia de Tree Valley, está em audição integral no MySpace do projecto – até 13 de Maio. Estes são os 5 sentidos da música de Tree Valley, pelo próprio Daniel Pires. Obrigado.

T: Que cores tem a música de Tree Valley?
TV: Os Tree Valley primam regra geral, ou por determinada ausência de cor ou por excessiva presença de cor. Existe um tema no álbum cuja letra poderá perfeitamente esclarecer de um modo preciso a relação dos Tree Valley em relação às cores. Dá pelo nome de ‘The World is Colour Blind’.

T: Qual o sabor da música de Tree Valley?
TV: Os Tree Valley podem corresponder a vários paladares uma vez que as castas utilizadas na gestação de cada tema variam quer geograficamente, quer sazonalmente. Ainda cronologicamente também. No entanto e uma vez mais, poderemos encontrar com facilidade dois paladares radicalmente opostos: um de sabor amargo e outro mais doce que mel. No entanto, em ambos os casos e sempre, o paladar será obrigatoriamente intenso quanto baste.

T: Que sonoridade tem a música de Tree Valley?
TV: Duas instâncias: espaços sonoros e espaços de silêncio. Frases de sons e o silêncio que as envolve.

T: O que se sente quando se toca a música de Tree Valley?
TV: Um imenso continuum. Como uma onda que exerce a sua função natural dentro do imenso oceano. Também determinado grau de paz.

T: Que fragrâncias exalam do som de Tree Valley?
TV: Frangâncias suaves, frutadas, delicadas, como uma suave brisa de verão que convida ao sonho e às sensações.

capa de Orange Moon
“Orange Moon” – Tree Valley (Skud & Smarty Records, 2008)

::Ano de Nascimento:
A banda surgiu pela primeira vez na colectânea ‘SuperCasteloBranco’ (Skud & Smarty Records, 2005), sob o nome de Dead Tree Valley.

::Localidade:
Os Tree Valley são originários de Castelo Branco. No entanto, e devido à vida social dos seus membros, dividem-se entre as cidades de Lisboa, Barcelos, Castelo Branco e Covilhã.

::Discografia:
– ‘SuperCasteloBranco’, Skud & Smarty Records, 2005 – Faixa ‘Crying Freedom (Angel)’;
– ‘Orange Moon’, Skud & Smarty Records, 2008.

::Composição:
– Daniel Pires – vozes, guitarra eléctrica e acústica, guitarra de doze cordas, glockenspiel, xilofones e palmas.

– “Orange Moon” foi gravado com a ajuda de outros músicos em alguns temas: Duarte Monteiro – baixo, segundas vozes, suspiros e melódica; Vasco Daniel – guitarra eléctrica; Filipe Gonçalves – guitarra eléctrica e segunda voz; Eduardo Vinhas – teclas e glockenspiel; Hugo Coelho – bateria; Ricardo Lourinho – bateria e percussão.

som “Orange Moon”

tipo Rock/Indie
sítio www.skudandsmarty.net

Rui Dinis
Author

Rui Dinis é um pai 'alentejano' nascido em Lisboa no ano de 1970, dedicado intermitentemente desde Janeiro de 2004 à divulgação da música e dos músicos portugueses.