Grupo formado por Ricardo Oliveira (voz), Mário Pereira (guitarra), Ricardo Freitas (baixo) e Tiago Ramos (bateria), os Flirt estrearam-se este ano nas lides discográficas. Assim em jeito de pontapé de saída.
Sobre “Arquétipos da Alma”, é um disco rock com uma enorme vontade pop. Por enquanto, dois anos passados sobre o nascimento da banda, esta é ainda uma vontade à procura de um último impulso que leve os Flirt no rumo desejado. E porque o refrão é muito importante, em português, os 11 temas de “Arquétipos da Alma” são a expressão clara das primeiras ideias do grupo lisboeta. “Contendo fragmentos das experiências de vida e das inspirações dos elementos dos Flirt” (1), “Arquétipos da Alma” é ainda o fruto de alguma ansiedade, da necessidade de saltar para o escuro, necessitando  aqui e ali de um maior amadurecimento – na voz, na composição. Tudo para que não se perca electricidade e a velocidade que o grupo parece querer imprimir ao seu som. Para já, fica este primeiro avanço em redor de uma pop-rock típica da década passada.
Não sendo um disco com ideias novas, é pelo menos a imagem de um grupo com vontade de se divertir com o que faz.

capa de Arquétipos da Alma
“Arquétipos da Alma” – Flirt (Independent Records, 2008)

tipo Rock
sítio www.flirt.pt

By Rui Dinis

Rui Dinis é um pai 'alentejano' nascido em Lisboa no ano de 1970, dedicado intermitentemente desde Janeiro de 2004 à divulgação da música e dos músicos portugueses.

2 thoughts on “EM SÍNTESE|”Arquétipos da Alma” – Flirt”
  1. A mim parecem-me ainda demasiado colados aos Pearl Jam. O que até não seria propriamente mau, mas há por ali também algo de Candlebox, que não lhes abona nada. Precisa mais tempo no forno!

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