Dois anos passados sobre “The Marriage of Heaven and Hell” (Hey, Pachuco! Recs, 2006) e o EP “Take me Home” (Groovie Records, 2006) – cinco após “I Bet You Love Us Too” (Hey, Pachuco! Recs), os The Act-Ups regressaram aos discos. O que é bom, desde logo.
Resumindo, já, o último disco dos The Act-Ups não é um disco de grandes segredos. Quero dizer, de muitos segredos. Ou, começando de outra forma este pequeno olhar, talvez devesse afirmar que com este “The Act-Ups Play the Old Psychedelic Sounds of Today”, os The Act-Ups regressam iguais a si mesmos; talvez com uma pequena grande diferença: Regressam melhores ainda. Se a ideia sempre foi divertirem-se divertindo pelo caminho também os outros, então essa ideia mantém-se. Se a ideia sempre foi fazer jus ao historial roqueiro que se tem feito pelo Barreiro, então a história mantém-se, também. A tradição ainda é o que era. Então estão melhores em quê? Em tudo o resto. Se o que faziam já o faziam bem – mais cru e sujo, é verdade, agora fazem-no ainda melhor. Essencialmente, porque é um disco musicalmente mais clean, mais produzido e por isso mesmo, um disco sonoramente mais evoluído. A famosa tirada política da ‘evolução na continuidade’ assenta-lhes que nem uma luva. Se é melhor ou pior? Aqui vai uma excelente resposta: Depende! Mas depende de quê? Dos dias; da vontade; da disposição de cada um; de cada um. O Sr. Vian diria da espuma dos dias. Mas isto agora também não interessa nada. O que interessa é que todas as capacidades dos The Act-Ups ficaram salvaguardadas. E todas podem bem resumir-se à capacidade de fazer de cada momento – em disco ou ao vivo, uma genuína festa comemorativa do verdadeiro espírito rock’n roll. Sem cartões, nem talões, nem complicação, apenas pelo prazer de fazer boa música; com autenticidade. E isso está lá, só que melhor. Mais abrangentes e directos, por sinal mais musicais do que nunca, os The Act-Ups nunca perdem a veia garage-rock de sempre; cruzada com algumas costelas punk e soul. Enfim, rock.
No fundo, bem lá no fundo – e à tona também, o que o grupo de Nick Nicotine – voz e guitarra, Johnny Intense – guitarra, N Very – guitarra, Tony Fetiche – baixo – e Pistol Pete – bateria, nos querem dizer, é que a vida sem rock’n roll é uma grande chatice. É mesmo!
Resumindo, já, o último disco dos The Act-Ups não é um disco de grandes segredos. Quero dizer, de muitos segredos. Ou, começando de outra forma este pequeno olhar, talvez devesse afirmar que com este “The Act-Ups Play the Old Psychedelic Sounds of Today”, os The Act-Ups regressam iguais a si mesmos; talvez com uma pequena grande diferença: Regressam melhores ainda. Se a ideia sempre foi divertirem-se divertindo pelo caminho também os outros, então essa ideia mantém-se. Se a ideia sempre foi fazer jus ao historial roqueiro que se tem feito pelo Barreiro, então a história mantém-se, também. A tradição ainda é o que era. Então estão melhores em quê? Em tudo o resto. Se o que faziam já o faziam bem – mais cru e sujo, é verdade, agora fazem-no ainda melhor. Essencialmente, porque é um disco musicalmente mais clean, mais produzido e por isso mesmo, um disco sonoramente mais evoluído. A famosa tirada política da ‘evolução na continuidade’ assenta-lhes que nem uma luva. Se é melhor ou pior? Aqui vai uma excelente resposta: Depende! Mas depende de quê? Dos dias; da vontade; da disposição de cada um; de cada um. O Sr. Vian diria da espuma dos dias. Mas isto agora também não interessa nada. O que interessa é que todas as capacidades dos The Act-Ups ficaram salvaguardadas. E todas podem bem resumir-se à capacidade de fazer de cada momento – em disco ou ao vivo, uma genuína festa comemorativa do verdadeiro espírito rock’n roll. Sem cartões, nem talões, nem complicação, apenas pelo prazer de fazer boa música; com autenticidade. E isso está lá, só que melhor. Mais abrangentes e directos, por sinal mais musicais do que nunca, os The Act-Ups nunca perdem a veia garage-rock de sempre; cruzada com algumas costelas punk e soul. Enfim, rock.
No fundo, bem lá no fundo – e à tona também, o que o grupo de Nick Nicotine – voz e guitarra, Johnny Intense – guitarra, N Very – guitarra, Tony Fetiche – baixo – e Pistol Pete – bateria, nos querem dizer, é que a vida sem rock’n roll é uma grande chatice. É mesmo!
“The Act-Ups play the old psychedelic sounds of today” – The Act-Ups (Hey, Pachuco!, 2008)
01 Death on You
02 A Box with Friends in It
03 I Always Knew your Game was Wrong, Girl
04 Alive Again
05 Pride & Desperation
06 Dance With Me
07 Fatimah
08 Animal Lust
09 Rumba Los Chicos
10 It`s no Shame
11 64 Stabs
12 Some Thing to Forget
13 Sad Eyes
Garage/Rock
www.heypachuco.com
www.myspace.com/heypachucorecords