Veio-me parar às mãos…assim de repente. Inesperadamente…
Já sabia tratar-se de um dos discos de referência da música electrónica portuguesa, já o havia lido (em 2000 estava nos 10+ do saudoso Fernando Magalhães). Por outro lado, Nuno Canavarro já havia criado outro disco incontornável da música electrónica portuguesa, “Plux Quba – Musica Para 70 Serpentes” (1988/Ama Romanta), quando com Carlos Maria Trindade (Heróis do Mar, Madre Deus…) fizeram nascer este “Mr. Wollogallu”. Corria o ano de 1991 – voltaria a sair em 1996.
De base electrónica, de instrumentos criados, “Mr. Wollogallu” é um compêndio de múltiplos ambientes cénicos, universais. É um experiência sonora, sensorial. Os ambientes são diversos, marcados por diferentes arranjos e diferentes efeitos. Efeitos; os criados e os que produz. É um disco que nos surpreende a cada passo; o que se ouviu antes pouco interessa para o que se vai ouvir a seguir. A diversidade electrónica deste disco é um verdadeiro estímulo para os sentidos. Corria o ano de 1991.
Belíssimo…