Não serei, naturalmente, a pessoa mais indicada para falar do papel importante da Banda do Casaco na história da música feita em Portugal, para isso, aconselho vivamente a leitura do texto onde nos leva o endereço apresentado em baixo e aqui repetido.
Falaria apenas e brevemente, do que senti e sinto, ao ouvir agora “Hoje Há Conquilhas, Amanhã Não Sabemos”. Da sensação de extremo prazer que ainda se sente ao ouvir um disco com quase 30 anos. Quase 30 anos de uma extraordinária vitalidade, frontalidade, de uma extraordinária originalidade. Do trabalho inicial de António Pinho (Filarmónica Fraude) e Nuno Rodrigues (Música Novarum), posteriormente acompanhados de Celso de Carvalho e António Pinheiro da Silva no núcleo criativo da Banda do Casaco, nasceriam alguns dos discos mais significativos da história da música moderna/popular portuguesa. Sim, moderna/popular; é nessa fusão visionária (ao tempo) que a Banda do Casaco se movia e criou canções de excelência. Absolutamente…
Algumas das poucas palavras que tenho para dizer sobre “Hoje Há Conquilhas, Amanhã Não Sabemos”:
– Que riqueza instrumental, que combinação;
– Que arranjos, materializados pela brilhante fusão entre o tradicional e o moderno;
– Que força e profundidade têm as letras; brilhante;
– Que capacidade de experimentar novas sons e ideias, quebrar barreiras…;
– Que extraordinária paixão, recordação.