Pelo eixo Laranjeiro-Almada nasceu em 2001 o quarteto Cruzumana (Liliana “Li” Morgado – voz, Zubi Fernandes – guitarra e voz, Roger”Rok”Jordão – bateria e voz e Miguel”Nesca”Martins – guitarra e voz; Músicos Convidados: Ricardo Miranda – teclado e Mr.Eddie – baixo e Pedro – baixo), colectivo firmado numa certa forma de fazer rock; natural por aqui, pouco habitual por ali. São duas as direcções que neste caso caminham rumo a um mesmo objectivo: a música e a vontade de a compôr.
Mas que direcções tão diferentes atingem no quadro final da composição dos Cruzumana uma tela tão invulgar? – não me esquecerei do resultado final.
Como os próprios afirmam, “instrumentalmente, os Cruzumana têm uma base Rock (com toda a abrangência que este rótulo permite).”, sendo nesta face da sua composição, que os Cruzumana menos impressionam, não que sejam músicos pouco audazes (claro que não, muito pelo contrário), mas antes pela pouca singularidade que o seu som adquire. É Rock (quase, ponto final). No outro lado, e no lado verdadeiramente surpreendente do trabalho deste colectivo, está essencialmente o excelente e apurado trabalho de vozes construído em volta dos temas da banda – conferindo-lhes um ambiente cénico muito próprio e invulgar na estética rock – (com a participação dos 4 elementos base) e na centralidade do arranjo final que é conferido às palavras lusas cantadas. Aqui sim, paira a singularidade…não propriamente no fazer, mas no querer e fazer muito bem.
O resultado final é interessante; sobre um som cru sem segredos e desvairos, aninha-se por vezes um complexo jogo multivocal destinado a colorir e a aprofundar a riqueza lírica dos textos.
A seguir com alguma atenção!
Mas que direcções tão diferentes atingem no quadro final da composição dos Cruzumana uma tela tão invulgar? – não me esquecerei do resultado final.
Como os próprios afirmam, “instrumentalmente, os Cruzumana têm uma base Rock (com toda a abrangência que este rótulo permite).”, sendo nesta face da sua composição, que os Cruzumana menos impressionam, não que sejam músicos pouco audazes (claro que não, muito pelo contrário), mas antes pela pouca singularidade que o seu som adquire. É Rock (quase, ponto final). No outro lado, e no lado verdadeiramente surpreendente do trabalho deste colectivo, está essencialmente o excelente e apurado trabalho de vozes construído em volta dos temas da banda – conferindo-lhes um ambiente cénico muito próprio e invulgar na estética rock – (com a participação dos 4 elementos base) e na centralidade do arranjo final que é conferido às palavras lusas cantadas. Aqui sim, paira a singularidade…não propriamente no fazer, mas no querer e fazer muito bem.
O resultado final é interessante; sobre um som cru sem segredos e desvairos, aninha-se por vezes um complexo jogo multivocal destinado a colorir e a aprofundar a riqueza lírica dos textos.
A seguir com alguma atenção!
Por estes lados, podem ouvir-se 3 temas dos Cruzumana
Imagem: www.cruzumana.blogspot.com
Rock
www.cruzumana.blogspot.com