Muito se tem falado sobre o Rock in Rio em Lisboa.
Não querendo perder muito tempo com esta invenção, gostaria apenas de dizer umas 100 palavras & mais algumas. Apenas um pormenor.
Não sou igualmente muito dado às usuais choraminguices do coitado do músico português, das poucas oportunidades oferecidas, blá, blá, blá, por muito real que a situação se apresente.
Mas, neste negócio que aterrou ali para os lados do aeroporto, nem é o “simpático” cartaz que me aflige, como homem tolerante, acredito piamente que há gostos para tudo e há que respeitá-los. Duvido é dos meios, dos fins…enfim.
O que me custa mesmo é a arrogância, a parca humildade de quem organiza uma cena destas e consegue ter a pouca vergonha de colocar os músicos portugueses sempre a aquecer a malta, como quem descarrega a consciência. A má. Que Gilberto Gil tome a dianteira em relação a Rui Veloso, que os Moonspell abram num dia fortíssimo nem discuto, mas agora, Charlie Brown Jr. depois de Xutos e Pontapés? Ivete Sangalo depois de Luis Represas? (Quem é Ivete Sangalo?). Do dia 5 prefiro nem falar tal o baque.
Não sou mesmo dado a luso-choraminguices, mas a paciência tem limites.
Contra a hipocrisia de um alinhamento contra a hipocrisia de uma causa:
VOU MAS É PARA CASA!