Nem sempre é explicável – para mim mesmo – as escolhas que faço e transporto para férias no tal do já habitual por aqui Porta-CD; puro gosto? estado de espírito? novidade? não, acho que não; geralmente olho para a estante e saco, desencarto e arquivo. Está feito. Mais uma vez foi assim estas férias, não esquecendo, obviamente, que nunca se viaja sozinho. Certo são as 12 rodelas que nos acompanharam por essa estrada fora…mesmo.
A viagem começou com o novíssimo “Montmartre” de Pat Kay & The Gajos, ainda em fase de descoberta e a servir igualmente para recordar Adolfo Luxúria Canibal. Logo de seguida veio “AM-FM” , último dos The Gift, disco que ainda hoje me causa estranhas sensações (algum dia falarei delas). Já Alentejo adentro, calmamente, ouviu-se o belíssimo e excitante “Pulsar” das Danças Ocultas. Depois, numa estranha pirueta, admito-o, seguiu-se a onda mais electro dos Bangguru e do seu homónimo disco de estreia. E porque é sempre tempo de ouvir Manel Cruz, algures entre o fim do Alto Alentejo e o início da Baira Baixa, ouviu-se o “Bom Dia” dos Pluto já em pleno início de tarde. Já perdido pelo fim de tarde albicastrense, ouviu-se o estimulante “We Have Made Thousands of Lonely People Happy: Why Not You” de 2003, na parte que toca aos Stowaways (isto, enquanto se esperam novidades para 2006). De volta à Serra de S.Mamede, espaço para uma das sensações do ano de 2005, o hip hop jazz de “Pyramid Sessions” de Rocky Marsiano – fantástico. Sempre belo, “Twice The Humbling Sun” de Old Jerusalem acompanhou-nos na quieta viagem rumo ao Minho. No fim, seria já ao som dos Mu e do seu último “Mundanças” , que se avistaria ao fundo o agreste e sereno Gerês – pouco frio. Depois, no passeio entre Braga e Barcelos o cheirinho veio de casa, com mais uma bela recordação de 2003, “Fantôme intro Waltz” dos barcelenses Kafka. De volta à curva e contracurva serrana, o espaço foi para outra das boas surpresas de 2005, Lupanar e o seu disco de estreia, o interessante “Abertura”. A dúzia terminaria já de regresso, perdido algures pela Costa Verde e ao som de “Avatara” dos Blasted Mechanism.
Depois, foi sempre a escorregar, rapidamente, por aí abaixo; a volta estava feita…
A viagem começou com o novíssimo “Montmartre” de Pat Kay & The Gajos, ainda em fase de descoberta e a servir igualmente para recordar Adolfo Luxúria Canibal. Logo de seguida veio “AM-FM” , último dos The Gift, disco que ainda hoje me causa estranhas sensações (algum dia falarei delas). Já Alentejo adentro, calmamente, ouviu-se o belíssimo e excitante “Pulsar” das Danças Ocultas. Depois, numa estranha pirueta, admito-o, seguiu-se a onda mais electro dos Bangguru e do seu homónimo disco de estreia. E porque é sempre tempo de ouvir Manel Cruz, algures entre o fim do Alto Alentejo e o início da Baira Baixa, ouviu-se o “Bom Dia” dos Pluto já em pleno início de tarde. Já perdido pelo fim de tarde albicastrense, ouviu-se o estimulante “We Have Made Thousands of Lonely People Happy: Why Not You” de 2003, na parte que toca aos Stowaways (isto, enquanto se esperam novidades para 2006). De volta à Serra de S.Mamede, espaço para uma das sensações do ano de 2005, o hip hop jazz de “Pyramid Sessions” de Rocky Marsiano – fantástico. Sempre belo, “Twice The Humbling Sun” de Old Jerusalem acompanhou-nos na quieta viagem rumo ao Minho. No fim, seria já ao som dos Mu e do seu último “Mundanças” , que se avistaria ao fundo o agreste e sereno Gerês – pouco frio. Depois, no passeio entre Braga e Barcelos o cheirinho veio de casa, com mais uma bela recordação de 2003, “Fantôme intro Waltz” dos barcelenses Kafka. De volta à curva e contracurva serrana, o espaço foi para outra das boas surpresas de 2005, Lupanar e o seu disco de estreia, o interessante “Abertura”. A dúzia terminaria já de regresso, perdido algures pela Costa Verde e ao som de “Avatara” dos Blasted Mechanism.
Depois, foi sempre a escorregar, rapidamente, por aí abaixo; a volta estava feita…
“We Have Made Thousands of Lonely People Happy: Why Not You” – Alla Polacca & Stowaways (2003/Bor Land)