CRÍTICA“Eternal Premiére” – Nicorette
Os Nicorette são Sílvio Rosado nos instrumentos e Carla Lickfold na voz. Um projecto simples, a dois.
Da simplicidade de um pop electrónico, o projecto Nicorette faz brotar boas melodias enleadas em diversas ambiências, num travo depressivo, segue-se ora por ondas mais jazzy, ora mais pop, ora por ondas de uma percussão mais acentuada como em “L’Afrique”.
A arte não é especialmente criativa mas é razoavelmente interessante e competente, numa obscuridade que se mantém ao longo do disco (salvo raras excepções). Para além de todo o trabalho instrumental de Sílvio Rosado, vergado às sonoridades programadas, sobressai de facto todo o trabalho de voz da novel Carla Lickfold. Uma boa surpresa.
Do intimismo ao raro exotismo, a programação electrónica de Nicorette transmite alguma estranheza, alguma incerteza até espacial, sobressaindo ao longo do disco uma constante batida, serena, raras vezes acelerada, geralmente embalada pela voz de Carla Lickfold. Não desenvolve muito para além daquela serenidade, quase sempre triste.
Um disco interessante, mas que deixa um certo sabor a pouco…aguardemos.
Da simplicidade de um pop electrónico, o projecto Nicorette faz brotar boas melodias enleadas em diversas ambiências, num travo depressivo, segue-se ora por ondas mais jazzy, ora mais pop, ora por ondas de uma percussão mais acentuada como em “L’Afrique”.
A arte não é especialmente criativa mas é razoavelmente interessante e competente, numa obscuridade que se mantém ao longo do disco (salvo raras excepções). Para além de todo o trabalho instrumental de Sílvio Rosado, vergado às sonoridades programadas, sobressai de facto todo o trabalho de voz da novel Carla Lickfold. Uma boa surpresa.
Do intimismo ao raro exotismo, a programação electrónica de Nicorette transmite alguma estranheza, alguma incerteza até espacial, sobressaindo ao longo do disco uma constante batida, serena, raras vezes acelerada, geralmente embalada pela voz de Carla Lickfold. Não desenvolve muito para além daquela serenidade, quase sempre triste.
Um disco interessante, mas que deixa um certo sabor a pouco…aguardemos.
“Eternal Premiére” – Nicorette (2004/Lisbon City Records/Zona Música)
01. Eternal Prémiere
02. Fight & Win
03. Nana
04. L’Afrique
05. Missing Daisy
06. Illusion
07. Windtalker
08. URSS
09. Eye Witness
10. Uriel