Formados por músicos com alguma história no meio, os DW VOID são um quarteto de Lisboa nascido em 2008. Formados por Fernando Faustino (baixo e voz), Pedro Eloy (teclados), Luís Ferreira (guitarra) e Paulo Neto (bateria), os DW VOID trazem consigo a memória de grupos mais ou menos representativos do rock nacional da década de 80; grupos como K4 Quadrado Azul, Essa Entente e Aix-La-Chapelle. Mas o tempo passou. Ou talvez não.
Vinte e poucos anos depois, o mundo está um pouco diferente. E os DW VOID também. Expressam-se em inglês e vivem solidamente nos campos de um rock alternativo de inspiração anglo-saxónica; numa espécie de linha que atravessa décadas do passados e décadas do presente; que atravessa a vida. “10” não é coisa especialmente alegre, muito pelo contrário; o passado parece mesmo começar naquela velha e sombria Manchester. As palavras, geralmente dos DW VOID, vem acompanhadas por outras de Charles Baudelaire, W.B. Yeats e E.E. Cummings. No presente, assenta a produção cuidada da própria banda e uma sonoridade rock bem encorpada; um equilíbrio quase perfeito entre o rock de guitarra, baixo e bateria e as várias e ténues ambiências proporcionadas pelas teclas – e bem. Bons arranjos.
Do passado ao presente, num disco sempre actual; num disco que não desilude.
DW VOID – “10” (Edição de Autor, 2011)
01 From a Devil’s Point of View
02 The Crude Queen (assumption of a dead motor)
03 Fall
04 Deceived by Grace
05 Murder
06 De profundis clamavi
07 dw void
08 If you can’t eat you got to
09 Love Noise
10 Death (by Yeats)
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