E o que nos podem oferecer três anos de vida? Desde logo, experiência…
Três anos passados sobre “Arquétipos da Alma” (Independent Records, 2008) e o amadurecimento dos Flirt é notório. O amadurecimento e a evolução. Sem nunca perderem a mesma linha de orientação, “Fruto Proibido” é claramente um disco mais maduro, aqui e ali até mais pesado. E é um amadurecimento que é visível quer em termos de composição, quer em termos de execução. Depois, são 10 canções vividas de uma forma aberta, completamente disponível para serem entendidas, apreendidas, sentidas. É um disco directo, com uma intensidade muito própria, às vezes até dramática. É um disco realista, reflexo natural da vida de quem o compõe e o apresenta. E esses, são Ricardo Oliveira (voz), Mário Pereira (guitarra), António Costa (baixo), Gonçalo Aires (bateria) e Vasco Finuras (guitarra), os Flirt, donos de uma pop-rock em português completamente disponível para quem a quiser fruir. Sem medos.
Não sendo um disco de ideias particularmente novas, “Fruto Proibido” é essencialmente um disco de ideias bem conseguidas.
“Fruto Proibido” – Flirt (Edição de Autor, 2011)
01 Cego, surdo e mudo (porque não?)
02 Mundo inteiro
03 Acordo a tempo
04 Contradição
05 A água não mata a fome
06 Quem és é quanto basta
07 Nascer de novo (és capaz de me encontrar)
08 Fruto proibido
09 Será (a lua sobre o mar)?
10 Sorriso sombra
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