Ao quinto álbum, Francisco Silva oferece-nos um disco homónimo de Old Jerusalem, o seu projecto de sempre. E não parece que este álbum possua particulares características que o diferenciem e evidenciem do conjunto da obra de Old Jerusalem. Muito pelo contrário. “Old Jerusalem” parece mais a assunção em definitivo de uma forma de fazer música, de escrever, de criar, de comunicar. Uma fórmula que Francisco Silva vem apurando desde “April” (Borland, 2003) mas que na essência da sua estética pouco tem mudado. Mas evoluiu; amadureceu; cresceu. Era até normal que assim acontecesse mas Francisco Silva fê-lo de uma forma superior, elevando a sua música a um patamar de reconhecimento entreportas que é de relevar. Sem nunca se afastar das raizes folk que o prendem sem dó ao chão, é sempre um prazer sentir a subtileza do lirismo de Old Jerusalem, das palavras narradas cheias de emoção e sinceridade; sentir a melodia e a melancolia que por “Old Jerusalem” abundam, com equilíbrio e fascinante intimismo. “Old Jerusalem” não é muito diferente do que já vimos Francisco Silva fazer em discos anteriores, é apenas igualmente bom.
São canções Old Jerusalem e isso é uma paixão.
Old Jerusalem – “Old Jerusalem” (PAD, 2011)
01 Song Of Laius
02 Tyndale And Augustines
03 Song Of Daphne
04 Our Inland
05 Day As Guests
06 Soothing Song Rhymes
07 Citing Augustine
08 The Go-Between
09 Absolutes
10 The Nicene Creed
11 Candy Says
12 We Can Never Leave
| FOLK |
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