Por terras de Viana a Trompa perguntou e os Larkin, responderam…Obrigado.

T: Que cores tem a música dos Larkin?
L: É multicolor, embora tenha pouco de cor-de-rosa e bastante de vermelho e preto. Não é propriamente um arco-íris, mas também não é monocromática, monótona ou obscura.

T: Qual o sabor da música dos Larkin?
L: Não me atrevo a dizer que ou se gosta ou não se gosta mas deve ser daquelas coisas que levam um certo tempo até o paladar se habituar, como um fruto exótico talvez.

T: Que sonoridade tem a música dos Larkin?
L: 30 db acima do permitido, fora dos cliches do costume mas com um rumo definido. É o grito silencioso do espírito humano que está no limite de perder a sua autonomia. É o som do trânsito urbano em hora de ponta, mas dento de um carro.

T: O que se sente quando se toca a música dos Larkin?
L: Para quem a toca, um implulso para a frente, uma vontade de ir com o ritmo. Para quem se deixa tocar, provavelmente uma agitação no corpo que não se sabe de onde vem.

T: Que fragrâncias exalam do som dos Larkin?
L: Uma fragância suave, com um toque próprio, nada de muito agressivo.

::Ano de formação: Novembro 2004;

::Localidade: Viana do Castelo;

::Composição:
– Joca – voz, Ricardo – baixo, Hugo – bateria e Ivo – guitarra;

::Discografia:
– Demo – Abril de 2005;
– Álbum de estreia a ser editado pela Mother Should Know Records (UK) para a Europa em Fevereiro de 2007.

Ouvir alguns sons de Larkin. Também há no PureVolume

Post Hardcore
larkin@iol.pt

By Rui Dinis

Rui Dinis é um pai 'alentejano' nascido em Lisboa no ano de 1970, dedicado intermitentemente desde Janeiro de 2004 à divulgação da música e dos músicos portugueses.