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Um ano depois, aí estão as celebrações “#batequebate”, no Porto e em Lisboa. Está tudo aqui, numa flash interview para a trompa:

Estão a celebrar o primeiro aniversário do vosso disco de estreia “#batequebate”. Que balanço fazem, quer em termos das vossas expectativas quer no que se refere ao feedback que foram recebendo do público e da crítica?
O balanço é totalmente positivo por parte de ambos. A crítica demorou um pouco (quase um ano) a estar 100% confortável em poder falar bem de um disco de Pop mas passado esse tempo sentimos que algo foi conquistado nesse sentido. Quem sabe foi preciso perceber se o hype era sustentado ou foi uma questão de cautela face ao rótulo Pop, mas o feedback que recebemos é sempre consensual e positivo, por parte de críticos, público, e mesmo outros músicos. Todos receberam a música que fizemos da maneira que desejamos e deixaram que a mesma fala-se mais alto.

As festas estão previstas para dia 13 de Junho no Teatro Rivoli (Porto) e no dia 19 de Junho no CCB (Lisboa). O que podem esperar as pessoas que vos forem ver ao vivo? Há surpresas desvendáveis?
Há pouco tempo atrás revimos a nossa actuação do passado ano no NOS Alive, e esse concerto em particular que foi alvo de tão boas críticas na imprensa e blogs e mesmo por parte do público, fica muito aquém dos D’Alva em cima de um palco de hoje. Estamos muito mais confortáveis na nossa própria pele, tocamos muito melhor, e temos tentado fazer de cada concerto uma oportunidade de aprendizagem para que a evolução seja constante. Nesse sentido o que as pessoas vão ver nessas duas datas será D’Alva 2.0. Para além disso tentamos investir na produção dos espectáculos, e para além dos convidados que já anunciámos teremos mais surpresas, mas se as desvendarmos não serão surpresa! Mas os dois concertos serão diferentes, quer por uma questão dos espaços em si (Rivoli no Porto com lugares em pé, CCB em Lisboa com lugares sentados) quer pela frequência com que já tocámos nas duas cidades, sendo que será a segunda vez no Porto, portanto estamos um pouco mais concentrados em dar um bom concerto, já em Lisboa a nossa cidade de residência é por excelência o local onde já actuamos mais vezes, o que impõe que subamos a fasquia ainda mais no que a novidade diz respeito, não queremos aborrecer quem já faz parte do nosso público fiel. Mas ambos os concertos têm tido toda a nossa atenção no que à preparação diz respeito, e continuaremos a “dar tudo” como fizemos até aqui.

dalvabatequebatePassados estes concertos, como vai ser o resto de 2015 para os D’Alva?
2015 será acima de tudo um ano de tocar e bastante. Temos imensas datas este verão, e tocamos pelo menos em 5 festivais, que é onde nos sentimos melhor. Para o final do ano pensamos em continuar na estrada com datas mais pequenas e conhecer melhor o Portugal real, portanto 2015 é acima um ano a ser passado em palcos. Para já não pensamos muito em música nova, ou pelo menos num longa duração. Queremos estar concentrados e fazer uma coisa de cada vez e bem.[OUVIR | DESCARREGAR]

By Rui Dinis

Rui Dinis é um pai 'alentejano' nascido em Lisboa no ano de 1970, dedicado intermitentemente desde Janeiro de 2004 à divulgação da música e dos músicos portugueses.