MAQUETA“Essay” – The Attic
E o rio continua a correr para o mar. Como sempre. Sem sobressaltos, sem grandes desvios, apenas num crescendo de intensidade; e maturidade.
“Essay” prossegue o caminho da serenidade acústica trilhado pela dupla Rogério Silva e Miguel Veríssimo rumo a um certo espaço; espaço de uma certa originalidade, de uma certa realidade. Há uma densidade acústica que se mantém, que aumenta até, conferindo à música da dupla (agora trio com André Santos-guitarra) uma característica mais interior…ainda. A realidade The Attic. Por outro lado, as doses mínimas de sons programados conferem aos The Attic uma outra dimensão (pessoalmente acredito na importância desta dimensão).
Por mais de uma razão este “Essay” não me espantou como o anterior “MOD:E” (já os conhecia, já os havia visto ao vivo), este é mais equilibrado, o outro a espaços é mais arrojado mas mais desequilibrado; as influências estão lá, o pop intimista mantém-se, menos abrupto mas mais denso, mais coeso, mantém-se aquele respirar simples de um parco conjunto de instrumentos onde pequenos sons soprados pelo vento lhe vão conferindo mais alguma cor. Porque as palavras são importantes. Porque a simplicidade instrumental também.
As apostas mantém-se; os ambientes de lusco fusco, o clarinete como força motriz e mais valia do grupo, os sentimentos, as emoções em acústico, Rogério Silva e aquela voz, sombria, escura também, densa mas sentida. Uma voz. Essencialmente, há na simplicidade dos arranjos, uma busca da harmonia quer instrumental quer vocal, uma busca de uma certa energia que vai pairando no ar e nos vai como que, calmamente e serenamente, dominando: “Kalah” e “Concluo” passam por aí.
Passo ante passo, em maturação, em busca do tal segredo, The Attic vai fazendo o seu caminho (sim este faz-se caminhando). O caminho na direcção de um mundo interior cheio de fantasia, energia, de uma magia muito especial.
E porque o caminho se faz caminhando…
“Essay” prossegue o caminho da serenidade acústica trilhado pela dupla Rogério Silva e Miguel Veríssimo rumo a um certo espaço; espaço de uma certa originalidade, de uma certa realidade. Há uma densidade acústica que se mantém, que aumenta até, conferindo à música da dupla (agora trio com André Santos-guitarra) uma característica mais interior…ainda. A realidade The Attic. Por outro lado, as doses mínimas de sons programados conferem aos The Attic uma outra dimensão (pessoalmente acredito na importância desta dimensão).
Por mais de uma razão este “Essay” não me espantou como o anterior “MOD:E” (já os conhecia, já os havia visto ao vivo), este é mais equilibrado, o outro a espaços é mais arrojado mas mais desequilibrado; as influências estão lá, o pop intimista mantém-se, menos abrupto mas mais denso, mais coeso, mantém-se aquele respirar simples de um parco conjunto de instrumentos onde pequenos sons soprados pelo vento lhe vão conferindo mais alguma cor. Porque as palavras são importantes. Porque a simplicidade instrumental também.
As apostas mantém-se; os ambientes de lusco fusco, o clarinete como força motriz e mais valia do grupo, os sentimentos, as emoções em acústico, Rogério Silva e aquela voz, sombria, escura também, densa mas sentida. Uma voz. Essencialmente, há na simplicidade dos arranjos, uma busca da harmonia quer instrumental quer vocal, uma busca de uma certa energia que vai pairando no ar e nos vai como que, calmamente e serenamente, dominando: “Kalah” e “Concluo” passam por aí.
Passo ante passo, em maturação, em busca do tal segredo, The Attic vai fazendo o seu caminho (sim este faz-se caminhando). O caminho na direcção de um mundo interior cheio de fantasia, energia, de uma magia muito especial.
E porque o caminho se faz caminhando…
“Essay” – The Attic (2004)
01 Organic Type B
02 Another Ride
03 Craze
04 Attain Bliss
05 Kalah
06 Concluo
Sítio: www.theattic.pt.vu