10.12.2004 Fnac do Fórum Almada.
Não queria nem foi de propósito, mas calhou. Outra vez os Clã.
É já a quarta (se bem me lembro) apresentação ao vivo dos Clã em 2004 que é referida aqui na Trompa. Realmente não foi de propósito mas calhou.
Daí que, acreditem, nem me apetece falar do mini-concerto, pois não gostaria de ser repetitivo, de voltar a referir o quão brilhantes são os Clã ao vivo (e em disco), do quão estimulante é a sua mensagem; a sua arte. Apresentação dedicada inteiramente a “Rosa Carne”, os 8 temas (um deles em encore) descarnadamente interpretados, correram da forma habitual…irrepreensivelmente. Custa-me perceber como consegue Manuela Azevedo cantar “Uma Mulher da Vida”, “Topo de Gama” e “Carrossel dos Esquisitos” sentada!!!. Acreditem que custa mesmo, mas foi o que aconteceu, não que a mola por mais de uma vez não tivesse prestes a soltar-se, mas não…aguentou-se.
Não digo nada. Não me apetece; já o disse das outras vezes. Não adianta repetir que os Clã serão talvez a melhor banda pop portuguesa do momento, a compor e a interpretar em português como ninguém. Nem adianta referir como a Fnac do Fórum Almada estava apinhada para ver e ouvir um sexteto, que mesmo sentado e num modo semi-acústico, nu e cru, conseguiu facilmente fazer vibrar a populaça. Aclamados no fim como eu nunca vira na Fnac.
Nem digo nada. Não me apetece.