Falar de Rodrigo Leão, é falar de uma referência; de uma referência inquestionável.
Ligado à criação de duas das mais importantes bandas da história da música moderna portuguesa, os Sétima Legião e os Madre Deus, Rodrigo Leão é hoje, e sustentado igualmente por uma carreira a solo intocável, uma das figuras maiores do actual panorama musical luso.
Das posições um pouco mais herméticas (ao comum dos mortais) de “Ave Mundi Luminar”, “Mysterium” ou “Theatrum”, à postura mais dócil, afável e igualmente brilhante do último “Cinema” (com participações de Ryuchi Sakamoto, Helena Noguerra, Rosa Passos, Sónia Tavares e Beth Gibbons dos Portishead), a música de Rodrigo Leão é sempre extraordinária. Na paixão, na originalidade e na musicalidade, a música de Rodrigo Leão é sempre bela, profunda, de uma enorme sinceridade feita qualidade. Qual Midas, Rodrigo Leão é como aquele “jogador da bola que nunca sabe jogar mal”. Que joga e faz jogar. Faz crescer. Eleva a fasquia a uma altura sempre mais e mais alta. Brilhante.
Um MÚSICO de corpo e alma…