– Físico (força, energia e resistência)
Sonoramente agradável, quase sempre carregado de um pop-rock simples e limpo, aqui e ali polvilhado por um ambiente mais alternativo (“stewie”, “Huntriss row” ou “lone star junction”), este “ocean of time” é ainda e apenas o prenúncio para um futuro pretensamente radioso. É marcadamente um disco de evolução, de busca do caminho sonoro certo. No entanto, a energia está lá e a resistência para continuar também, isso é visível.

– Emocional (energia interior e peso emocional)
Parte mais estável e consistente do disco: o multinstrumentista sabe o que quer dizer e como fazê-lo, fazendo uso de palavras e ideias bem estruturadas. Diz, sente-se e têm efeito…

– Intelectual (simbolismo e criatividade)
Neste lado há ainda algum trabalho de amadurecimento tendo em vista a assunção de uma vontade, de um caminho, de um estilo próprio. Não sendo visivelmente negativo viajar do pop ao rock ou do mais ao menos alternativo, importante é fazê-lo com alguma coerência. Em “ocean of times” há ainda um certo apego a influências e a modos mais ou menos comuns de fazer a coisa. Há que equilibrar e estruturar a criatividade que existe.