BIORRITMO SONORO“Macacos das Ruas de Évora” – Macacos das Ruas de Évora

Físico (força, energia e resistência)
Extraordinária energia surgida do caldeirão de sons do mundo, fundada nas terras quentes do Alentejo onde um conjunto de trompete, saxo alto, percussão, clarinete, saxo tenor, tuba e voz, animam em estrondo as ruas por esse mundo fora.

Emocional (energia interior e peso emocional)
Haja festa, haja alegria…de uma estética consentânea com as típicas bandas de rua europeias, a centralidade da vertente lúdica tem no disco apenas uma pequena e bela amostra. Imagine-se ao vivo…Excelente.

Intelectual (dinâmica verbal e simbólica e criatividade)
O modelo não é novo, no entanto, a reinvenção sonora que chega tanto a temas da música tradicional portuguesa como a temas do mundo do jazz, transformados ao ritmo da mais velha tradição das bandas de rua, confere aos Macacos das Ruas de Évora um estatuto importante. O norte americano Gregg Moore, há anos radicado no Alentejo é o seu grande impulsionador. Originais versões de “Grândola, Vila Morena” e ” Mudam-se os Tempos, Mudam-se as Vontades”.

“Macacos das ruas de Évoral” – Macacos das ruas de Évora (2002/Associ’Arte)

World Music
http://www.evora.net/associarte (em remodelação)

By Rui Dinis

Rui Dinis é um pai 'alentejano' nascido em Lisboa no ano de 1970, dedicado intermitentemente desde Janeiro de 2004 à divulgação da música e dos músicos portugueses.