Hoje é dia de “Insidious Awakening”. É um bom dia.
Sem dúvida que, e depois de conhecer a maqueta de 2006 “Tearing the Cloth”, a curiosidade sobre o álbum de estreia dos Echidna se adensou, e muito. Como uma fasquia colocada tão alta logo numa maqueta, o primeiro álbum teria de ser sempre uma jogada de risco a assumir pelo grupo de Frik (voz), David Doutel (guitarra), Pedro Lima (guitarra), Miguel Pinto (baixo) e Tiago Cardoso (bateria). Um risco desejado e obrigatório, obviamente. O resultado é francamente positivo.
Mas avancemos para “Insidious Awakening”. O novo disco dos Echidna não só confirma o que já sabíamos, como lança a banda de Vila Nova de Gaia para um outro patamar; superior. Com uma produção bem interessante, o resultado é um expulsar de agressividade, potência, num som avassalador onde as guitarras poderosas e uma voz turtuosa marcam a sua posição. Composto por nove faixas, o segundo passo da vida dos Echidna desvenda nove pedaços de um thrash/death metal maduro e consistente, ainda que pouco dissemelhante de faixa para faixa. Mas devastador. Bem enquadrado no género e sem especificidades de monta que o tornem propriamente único, “Insidious Awakening” é ainda assim e desde já uma das melhores peças do metal nacional de 2008.
Desde 2001; hoje, basicamente sem falhas.

som Echidna


“Insidious Awakening” – Echidna (Rastilho Records, 2008)

tipo Thrash/Death-Metal
sítio www.echidnaband.com
sítio www.rastilhorecords.com

By Rui Dinis

Rui Dinis é um pai 'alentejano' nascido em Lisboa no ano de 1970, dedicado intermitentemente desde Janeiro de 2004 à divulgação da música e dos músicos portugueses.

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