Por entre as centenas de discos de músicos nacionais que se editam anualmente – sim, disse centenas, é absolutamente natural que um outro se evidencie de um modo um pouco mais especial. Por vezes, não é sequer explicável por motivos técnicos ou estéticos, é muito mais uma questão emocional, geralmente, porque nos oferece com desarmante simplicidade um enorme prazer. É o que acontece com o novo disco de Norberto Lobo, “Pata Lenta”.
Dois anos passados sobre o já de si surpreendente “Mudar de Bina” (Bor Land, 2007), Norberto Lobo regressa aos discos com uma peça tão simples como maravilhosa. Alguns discos são assim. Simples na composição, admiráveis no resultado. “Pata Lenta” é assim mesmo; um disco despido de um visível peso instrumental, mas vestido por um peso emocional absolutamente único. Sem segredos, e como já o disse por aqui, “Pata Lenta” é um novo e brilhante diálogo entre os ávidos dedos de Norberto e aquele pedaço cru de madeira e cordas; um diálogo profundo, próximo, apaixonante e apaixonado. Com maior ou menor efervescência, numa alegria condicionada aos mesmo altos e baixos do dia-a-dia, “Pata Lenta” é como um dia normal, transformado num disco anormalmente belo. É uma vida.
No fundo, “Pata Lenta” diz-nos que é possível ser feliz com pouco. Com muito pouco. E tão feliz.
Dois anos passados sobre o já de si surpreendente “Mudar de Bina” (Bor Land, 2007), Norberto Lobo regressa aos discos com uma peça tão simples como maravilhosa. Alguns discos são assim. Simples na composição, admiráveis no resultado. “Pata Lenta” é assim mesmo; um disco despido de um visível peso instrumental, mas vestido por um peso emocional absolutamente único. Sem segredos, e como já o disse por aqui, “Pata Lenta” é um novo e brilhante diálogo entre os ávidos dedos de Norberto e aquele pedaço cru de madeira e cordas; um diálogo profundo, próximo, apaixonante e apaixonado. Com maior ou menor efervescência, numa alegria condicionada aos mesmo altos e baixos do dia-a-dia, “Pata Lenta” é como um dia normal, transformado num disco anormalmente belo. É uma vida.
No fundo, “Pata Lenta” diz-nos que é possível ser feliz com pouco. Com muito pouco. E tão feliz.
“Pata Lenta” – Norberto Lobo (Mbari, 2009)
01 Pata lenta
02 Ayrton Senna
03 Brisa biónica
04 Vento em polpa
05 Marquise quantica
06 Sra do monte
07 Zumbido azedo
08 Unravel
09 Samantra
10 Do alto da Faia
[…] só desta forma faz realmente sentido. De “Mudar de Bina” (Bor Land, 2007) a “Pata Lenta” (Mbari, 2009) e deste ao mais recente “Fala Mansa”, há na obra de Norberto Lobo […]
[…] excelentes memórias deixadas por “Mudar de Bina” (Bor Land, 2007) e “Pata Lenta” (Mbari, 2009), anteriores álbuns, criam alguma ansiedade a cada novo disco de Norberto […]
[…] “Alguns discos são assim. Simples na composição, admiráveis no resultado. “Pata Lenta” é assim mesmo; um disco despido de um visível peso instrumental, mas vestido por um peso emocional absolutamente único.” (a trompa) […]