Num apelo aos sentidos.
Os Glauco são uma boa surpresa; nascida em 2006. Sem serem extraordinariamente surpreedentes, são-no suficientemente para merecerem estas breves palavras. E o motivo da surpresa chama-se “Azul Estranho”, o disco que o trio portuense formado por André NO (bateria e percussão), David Estêvão (contrabaixo) e Paulo Costa (vibrafone e steel drums), nos ofereceu em 2011. “Azul Estranho” é um disco de ambientes marcadamente visuais. De uma tez genericamente jazzística, tudo o resto é um devaneio instrumental assente em vários estilos, marcado quase sempre por uma forte urbanidade; de uma brandura; de uma suavidade. Segundo os próprios são ambientes exóticos, orgânicos e genuínos. Mas são também ambientes fortemente imagéticos, claramente destinados a despertar-nos o imaginário nos mais diversos sentidos. São imaginários que se embalam pelo que se ouve e sente a cada esquina de “Azul Estranho”. Muito interessante.
Simples e eficaz.
Glauco – “Azul Estranho” (Edição de Autor, 2011)
01 Azul Estranho
02 Fireball
03 Ainda Não
04 Asas
05 Jazzigo
06 Arvore (1º Quadro)
07 FSU
08 Barriga de Clara
09 Mare
10 Arvore (2º Quadro)
| ALTERNATIVA | JAZZ |
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