Become Not num despertar da curiosidade.
Ontem mesmo, pensava na importância que a ‘curiosidade’ tem neste movimento de aprendizagem pessoal, que é olhar a música que se faz entre paredes, apenas como música; numa espécie de prazer da descoberta – constante, sem preconceitos. Aqui, é essa curiosidade que nos leva a ir por aí fora, a descobrir novos sons, novas propostas, novas ideias e acima de tudo, a mostrá-las. Uma curiosidade que se estimula.
Esta ideia levou-me há tempos atrás aos Become Not, um trio composto por João Pedro Guerreiro na voz, J.P. nos sintetizadores e atmosferas e Paulo Baeta na guitarra e que acaba de editar o seu disco de estreia – homónimo. É este prazer da descoberta – outras vezes da redescoberta – que nos faz retornar à ideia prazenteira das coisas simples; sem complicações, cruzamentos ou teorias, levado apenas pelo prazer das coisas simples e das sensações de bem-estar que provocam, pela energia que emanam – mesmo em momentos de menor júbilo.
A música dos Become Not vai por aí; pelo caminho de um folk-rock de cariz alternativo – outras vezes mais pop, tendencialmente – também ele – rumo à descoberta, aqui ali experimentando ambiências suaves de outras tonalidades; atmosferas muito próprias. É ténue a presença da electrónica, mas faz-se sentir; é nela que assenta a recriação interessante das atmosferas de fundo que acompanham boa parte dos temas. Mais maduros, “Become Not” mostra um trio disposto a contar as suas histórias ao mundo. A combinação de voz – o jogo de vozes, guitarra e sintetizadores, dá a cor suficiente a um enredo pessoal, intimista, introspectivo e movido por uma simplicidade desarmante que cativa desde início. Não será tanto a descoberta de um prazer nunca antes sentido; é mais a redescoberta de um prazer às vezes esquecido. São 12 temas quase sempre enleados numa sonoridade melancólica, projectados em grande parte pela força motriz da guitarra acústica de Paulo Baeta e pelo trabalho de J.P. nas teclas e atmosferas. É um disco melodioso, de recanto, de lar, dos pequenos espaços, escuros, intimistas, plenos de uma proximidade pessoal.
Boas composições; uma ideia a conhecer.
Ontem mesmo, pensava na importância que a ‘curiosidade’ tem neste movimento de aprendizagem pessoal, que é olhar a música que se faz entre paredes, apenas como música; numa espécie de prazer da descoberta – constante, sem preconceitos. Aqui, é essa curiosidade que nos leva a ir por aí fora, a descobrir novos sons, novas propostas, novas ideias e acima de tudo, a mostrá-las. Uma curiosidade que se estimula.
Esta ideia levou-me há tempos atrás aos Become Not, um trio composto por João Pedro Guerreiro na voz, J.P. nos sintetizadores e atmosferas e Paulo Baeta na guitarra e que acaba de editar o seu disco de estreia – homónimo. É este prazer da descoberta – outras vezes da redescoberta – que nos faz retornar à ideia prazenteira das coisas simples; sem complicações, cruzamentos ou teorias, levado apenas pelo prazer das coisas simples e das sensações de bem-estar que provocam, pela energia que emanam – mesmo em momentos de menor júbilo.
A música dos Become Not vai por aí; pelo caminho de um folk-rock de cariz alternativo – outras vezes mais pop, tendencialmente – também ele – rumo à descoberta, aqui ali experimentando ambiências suaves de outras tonalidades; atmosferas muito próprias. É ténue a presença da electrónica, mas faz-se sentir; é nela que assenta a recriação interessante das atmosferas de fundo que acompanham boa parte dos temas. Mais maduros, “Become Not” mostra um trio disposto a contar as suas histórias ao mundo. A combinação de voz – o jogo de vozes, guitarra e sintetizadores, dá a cor suficiente a um enredo pessoal, intimista, introspectivo e movido por uma simplicidade desarmante que cativa desde início. Não será tanto a descoberta de um prazer nunca antes sentido; é mais a redescoberta de um prazer às vezes esquecido. São 12 temas quase sempre enleados numa sonoridade melancólica, projectados em grande parte pela força motriz da guitarra acústica de Paulo Baeta e pelo trabalho de J.P. nas teclas e atmosferas. É um disco melodioso, de recanto, de lar, dos pequenos espaços, escuros, intimistas, plenos de uma proximidade pessoal.
Boas composições; uma ideia a conhecer.
Ouvir alguns sons de Become Not.
“Become Not” – Become Not (Edição de Autor, 2007)
01 Unhappy Ending Movie
02 I Am Right
03 Blue Wish
04 You Never Were
05 Over.End.Out
06 Ten Ways to Advance Unnoticed
07 Witness to a Real World
08 Buried Deep Down
09 My Wake Up Call
10 Noiseless Thing Inside an Empty Nest
11 Spared
12 Just One Thought
Folk-Rock/Alternativo
www.becomenot.com