Ainda recordo o encantamento do dia em que experimentei a magia do álbum “Luz” (Le Chant Du Monde, 2005) de Bévinda. Alguns anos depois, não é difícil perceber que continua a ser impossível passar indiferente à arte desta luso-descendente a viver em França. Que não é possível passar indiferente sobre aquela linha ténue que separa o tradicional de uma inventiva expressividade que Bévinda tanto gosta de cruzar, com mestria, servida pelos bons músicos que a servem. Gravado ao vivo no Festival Suoni Migranti (Itália), em Janeiro de 2006″, Outubro” reavivou esse encantamento. Ainda me vejo docemente embalado pela “Estrada nº4”.
Belo.
Belo.
“Outubro” – Bévinda (Felmay-Dunya Records, 2007)
Folk
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