Disco marcante para muita gente – onde se inclui aqui o próprio, revisitação da obra de Jorge Palma até aí, o álbum “Só” é hoje o alvo da nuvem de palavras d’a trompa. Deixadas para trás palavras como ‘mamã’, ‘frágil’ ou ‘Jeremias’, todas elas título ou parte do título de canções do disco, fica a ideia da solidão, da procura, ideias com maior ou menor liberdade de interpretação consubstanciadas em palavras como ‘sonhos’, ‘ninguém’, solidão’, ‘onde’, ‘mal’, ‘vida’, ‘deixa-me’, ‘estrada’ e ‘ventos’. Os espaços, também bem presentes, surgem por associação a palavras como ‘terra’, ‘bairro’ e ‘mar’, espaços onde a ‘gente’ vive. Para o fim, e para além da conjunção ‘enquanto’, sobra a raiz de tudo, talvez, o ‘amor’. Ora espreitem lá melhor.
//Imagem obtida em http://wordle.net sob licença
Alinhamento:
01 Estrela do Mar
02 Onde Estás Tu, Mamã (Canção de Lisboa)
03 O Meu Amor Existe
04 Só
05 A Gente Vai Continuar
06 Frágil
07 Essa Miúda
08 Bairro do Amor
09 Terra dos Sonhos
10 Deixa-me Rir
11 À Espera do Fim
12 Jeremias, o Fora-da-lei
13 Viagem na Palma da Mão
14 Dizem que Não Sabia Quem Era
15 O Fim
(PolyGram, 1991)
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