Enquanto não chega o dia 27 de Fevereiro, data do concerto de apresentação do “Meio Disco”, no Frágil (Lisboa), Jacinto Lucas Pires e Tomás Cunha Ferreira deixaram-nos o ‘chapa7’ do seu disco de estreia:
1. Numa frase apenas – ou duas – como caracterizam conceptualmente o álbum “Meio Disco”?
JACINTO: “Nada a ver.”
TOMÁS: “Tudo a ver com o mar.”
2. “Meio Disco” é um disco cheio de convidados; como apareceram no disco e que influência tiveram no resultado final?
TOMÁS: Montámos uma espécie de circo futurista e…
JACINTO: As pessoas apareceram naturalmente, como quem diz “sim, claro, vamos a isso”. E tiveram o máximo de influência, óbvio. Sem eles, a coisa não seria nem meia…
3. Este foi um disco feito a pensar no público que vos ouve? Que expectativas têm em relação à sua aceitação?
JACINTO: Para dizer a verdade, não. De todo. (Até porque não temos público!) Os Quais é um nome-pergunta e é assim que gostamos de encarar isto. A música é o nosso ponto de interrogação, estamos curiosíssimos para ver como é que as pessoas respondem.
TOMÁS: É isso!
4. Que sensações esperam que as pessoas retirem da audição do novo disco?
JACINTO: As sensações da dança. Mesmo que parados no meio do trânsito ou dentro de uma frase.
TOMÁS: Algo de algodão.
5 Se tivessem que escolher a faixa que melhor encarna o espírito do novo disco, qual escolheriam? Porquê, mais sucintamente?
JACINTO: O “Caído no Ringue”, talvez. Porque é a canção que junta mais ideias e ideias mais diferentes.
TOMÁS: A “Recado”, é o nosso “P.S. I love you”.
6. O que podem esperar as pessoas que vos forem ver ao vivo?
JACINTO: Não reconhecer as canções do Meio Disco, não logo-logo, pelo menos. E ouvir uns segredos futuros.
TOMÁS: E muita Omni-fixeza! (têm que vir pra perceber o que isto quer dizer).
7. Como vai ser o futuro próximo de Os Quais?
JACINTO: Esperamos chegar ao campeonato dos discos inteiros… E fazer nova música mutante, com gente boa, moderna clareza, sonhos desmedidos.
TOMÁS: E depois, quem sabe, trabalhar um bocadinho para o bronze.
“Meio Disco” – Os Quais (Amor Fúria, 2009)
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