Chega hoje às lojas o álbum de estreia dos Revolta, “Ninguém Manda em Ti”: “São doze canções simples e directas com as quais a banda quer transmitir uma mensagem de alerta, mudança e optimismo no futuro” (mailing Revolta). Aproveitando a data, a trompa aplicou a chapa 7 ao trio de Almada:
1. Numa frase apenas, como caracterizam o álbum “Ninguém Manda em Ti”?
Independência.
2. Para quem não vos conhece, que principais influências (nomes, estéticas, etc.) assumem como coordenadas da vossa música?
A sonoridade rock e punk de finais dos anos 70.
3. “Nuclear (não obrigado)” é um dos temas de avanço para o novo álbum, single distribuído gratuitamente numa campanha com o partido Os Verdes. Como surgiu o envolvimento dos Revolta nesta ideia?
Nós defendemos causas e entre elas a ecologia é uma grande preocupação nossa. Escrevemos o tema e achámos que devíamos fazer algo mais com ele. Aí surgiu a ideia de aliarmos a canção a algo ou alguém que defendesse o mesmo principio e falámos com “Os Verdes” que perceberam a canção e deram-nos todo o apoio.
4. Que sensações esperam que as pessoas retirem da audição de “Ninguém Manda em Ti “?
Queremos soltar o rebelde que deve haver dentro de cada um. As pessoas devem manifestar-se e expressarem o que pensam e o que sentem sem medos e em total liberdade. Só assim se pode mudar o que não está bem e neste momento há muito para mudar.
5. Se tivessem que escolher a faixa que melhor encarna o espírito do novo disco, e dos Revolta, qual escolheriam? Porquê, mais sucintamente?
“Ninguém Manda em Ti” porque em quatro estrofes e alguns refrões conta a historia toda de um gajo que está farto da vida que leva e do mundo em que vive e quer mudar.
6. O que podem esperar as pessoas que vos forem ver ao vivo?
Muito rock e entrega total de três músicos que saem de palco completamente esgotados. Positividade, porque pode-se contestar, revoltar e tentar mudar sendo positivos.
7. Como vai ser o futuro próximo dos Revolta
A curto prazo queremos promover o disco e tocar ao vivo para levarmos a nossa música ás pessoas. Lá para final do ano vamos começar a pensar em gravar o segundo álbum.
“Ninguém manda em Ti” – Revolta (AMRA Discos, 2009)