Vou arriscar-me a fazer uma figura estúpida, a dizer aquilo que nunca ninguém pensou ou melhor, disse – outra vez estúpido. No fim, mesmo com tanta estupidez, pode ser que alguém com coragem experimente…coragem?
Gira tudo em volta das grandes e multinacionais editoras, leia-se EMI, Universal e Sony/BMG. Gira tudo em volta do défice – ou mesmo inexistência – de apoio à edição de novos projectos autóctones – e até quero acreditar que o editor nacional das referidas não (ar)risca nada porque não pode, ou então, como ser humano que é, preza muito o seu lugar.
Deixemo-nos de conversas sempre iguais…
Pergunto a quem souber responder: quanto gasta uma destas majors na gravação e principalmente na divulgação de uma das suas estrelas lusas?
Solução praticamente estúpida: não daria para poupar 10% do investimento em cada uma dessas estrelas (ou até menos) e por cada uma delas lançar um novo valor?
Sim, bem sei que as referidas não estão para grandes invenções nem aplicações, senão as financeiras, mas tendo profissionais com tanto olho para a coisa, não terão coragem suficiente para tal? e já agora, terão poder?
Aceitam-se explicações. Estúpido…

By Rui Dinis

Rui Dinis é um pai 'alentejano' nascido em Lisboa no ano de 1970, dedicado intermitentemente desde Janeiro de 2004 à divulgação da música e dos músicos portugueses.