Chama-se “The Golden Fish” e é o novo álbum do contrabaixista Nélson Cascais. Assinado por Paulo Barbosa, lê-se no Jazz XXI:
“A relevância e a originalidade da escrita de Nelson Cascais havia até aqui ficado bem clara em Nine Stories (2005) e Guruka (2009). Ora, na sequência daqueles dois álbuns, este novo trabalho vem, de forma mais definitiva do que nunca, fazer do contrabaixista o mais emblemático compositor de jazz residente em Portugal. É, aliás, muito provável que, num futuro próximo, a mera enunciação do nome de Nelson Cascais seja sinónimo do que de melhor se fez na área da composição nesta fase de crescimento exponencial do jazz luso (…)” (Paulo Barbosa/Jazz XXI)
Com Nelson Cascais (contrabaixo), estão também, Matt Renzi (sax tenor), André Fernandes (guitarra), Óscar Graça (piano) e André Sousa Machado (bateria). A edição é da Tone of a Pitch Records.
Nélson Cascais – “The Golden Fish” (TOAP, 2011)
| JAZZ |
www.nelsoncascais.net
www.toapmusic.com
Boas Tiago.
Concordo quando dizes que é exagerado dizer que o Nelson Cascais é o nome mais emblemático do Jazz Português, e também não fui grande fã do concerto da Festa do Jazz do São Luiz. Mas o que eu não percebo é como é que tu argumentas que um crítico não percebe nada e não ouve com… outra crítica… (da Jazz.pt ainda por cima, visto que quem lá escreve só acha que é boa a malta que toca “free” e não sabe tocar um instrumento). Porque é que a crítica do gajo da Jazz.pt vale mais que a do Paulo Barbosa? (que por sinal também escreve para a Jazz.pt?)
E tendo eu não gostado do concerto do S.Luiz, gostei do disco, e acho que soa bastante bem, mas claro que isto são só opiniões.
Mas estes críticos sabem ouvir? Sabem alguma coisa de música? Alguém viu o concerto deste disco no S. Luiz? Alguém viu as críticas negativas que recebeu na Jazz.pt? Este disco é uma chatice, as melodias desinteressantes, temas que de tão monótonos que são, conseguem fazer parece que os próprios músicos que integram o grupo são medíocres. Como é que podem dizer que Nélson Cascais é o nome mais emblemático desta fase do jazz português? Já ouviram, Sassetti? Laginha? André Fernandes? Rodrigo Gonçalves? E num contexto ainda mais jovem, Hugo Carvalhais?