Agora que já conhecemos o interessante “The Infinite Method” (SMD, 2011), é tempo de sondar os próprios Suprah nesse e noutros sentidos; Bruno Batista (voz) e André Cabrita (baixo) responderam ao nosso desafio:

Porquê e como nasceu o nome Suprah?
Desde o início queríamos um nome que fosse curto e “entendível” em várias línguas. Daí surgir suprah, em que supra significa acima de, e em que o H significa Homem. É como nos sentimos quando estamos a tocar. Deixamos a nossa condição humana e transcendemo-nos. Elevamo-nos a um patamar superior onde deixam de haver preocupações “humanas” e passa a existir só nos é a nossa música.

O que move os Suprah?
O que nos move acima de tudo, é a vontade de fazermos música e nos excitarmos com que estamos a fazer. Move-nos aquela sensação única depois de um concerto ou depois de um ensaio. Depois disso há uma série de situações relacionadas com a forma como as pessoas recebem a nossa musica que nos fazem também crescer e trabalhar mais, isso também nos move!!

Um adjectivo que vos caracterize como banda?
Incansavéis!

Numa frase apenas, como caracterizam o novo disco?
Um disco rock mas não só. Pujante, melódico e infinito!

Se tivessem de escolher a faixa que melhor encarna o ‘espírito’ dos Suprah, qual escolheriam? E porquê?
O Borderline F60, sem dúvida alguma, que aliás é também o single de apresentação do disco. Borderline é uma alteração de personalidade que faz com que uma pessoa passe de estados de espírito antagónicos numa questão de minutos. E isso é muitas vezes o que acontece com a nossa música. Somos uma banda de extremos.

Apontem duas razões para ouvir – quiçá comprar – o vosso novo disco?
Apontamos 10 boas razões que são 10 temas rock (mas não só) que reflectem o trabalho duma banda esforçada e decidida. Oiçam e pode ser que tenham uma boa surpresa!

Querem propor um disco da música portuguesa que vos tenha agradado nos últimos tempos – o vosso não vale?
Escolher um é dificil pois musica portuguesa do nosso agrado é coisa que não falta. Destacava o ep dos PAUS o ep dos Lissabon e o disco dos X-Wife.

Para os Suprah a Internet é…
Sem duvida alguma a internet é um meio de divulgação muito poderoso, com um rol de opções muito vasto e onde se consegue estar muito próximo de quem gosta da nossa música. É um dos meios onde investimos mais.

Há quem insista que o rock morreu. Morreu ou não?
O Rock não morreu, nem nunca vai morrer. Tal como noutros estilos de musica o rock tem a capacidade de se reinventar de se fundir e de renascer. O que aliás é algo que nos agrada bastante no rock.

Como vai ser o resto do Verão para os Suprah?
Em termos de concertos estaremos em Benavente, no SIDE B, dia 20 de Agosto. De resto vai ser passado a preparar a reentré continuando o nosso trabalho de divulgação do album e estamos também muito empenhados no vídeo do nosso segundo single, que podemos dizer que está a ficar magnífico. Acreditamos, que o melhor de SUPRAH ainda está para chegar!…

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By Rui Dinis

Rui Dinis é um pai 'alentejano' nascido em Lisboa no ano de 1970, dedicado intermitentemente desde Janeiro de 2004 à divulgação da música e dos músicos portugueses.