Em ano de lançamento de um interessante álbum de estreia, “Mostar” (Edição de Autor, 2011), os Al-jiçç estão também n’a trompa; Nuno Damião (trompete) e Gonçalo Lopes (clarinete baixo e clarinete) responderam ao desafio do “No Verão com…”:
Porquê e como nasceu o nome Al-jiçç?
Encontrámos a palavra Al-jiçç num livro sobre vocabulário português de origem árabe, terá sido a designação da zona de Algés no tempo de ocupação muçulmana da Península Ibérica. Como começámos a desenvolver este projecto em Algés, por volta de 2006, achámos um bom nome.
O que move os Al-jiçç?
Criar e improvisar melodias dentro da diversidade das escalas e dos ritmos da música mediterrânica. Sendo as melodias originais, Al-jiçç define-se como musica portuguesa feita por músicos portugueses.
Um adjectivo que vos caracterize como banda?
Sem fronteiras.
Numa frase apenas, como caracterizam o novo disco?
Como a cidade Mostar, funde características de várias tradições e culturas construindo uma identidade própria.
Se tivessem de escolher a faixa que melhor encarna o ‘espírito’ dos Al-jiçç, qual escolheriam? E porquê?
Zaragata, é uma melodia construída na escala Maqam Hijaz em ritmo Malfuf com improvisações dos 2 sopros dentro de uma estrutura jazz AABA. Junta os vários elementos que fazem a música de Al-jiçç.
Apontem duas razões para ouvir – quiçá comprar – o vosso novo disco?
1ª As improvisações não se repetem…
2ª O excelente som captado por Helder Nelson.
Querem propor um disco da música portuguesa que vos tenha agradado nos últimos tempos – o vosso não vale?
A outra prata da casa, o CD dos Alfa Arroba (outro projecto do Gonçalo Lopes, mais virado para as danças tradicionais).
Para os Al-jiçç a Internet é…
Essencial.
Há quem insista que o rock morreu.Morreu ou não?
Tudo se transforma…
Como vai ser o resto do Verão para os Al-jiçç?
Vamos trabalhar na promoção nacional e internacional do CD ‘Mostar’ até ao fim do Verão e organizar uma digressão para as próximas estações.
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