Pleno de emotividade; pleno de melodia; “Loneliness Still Is The Friend” é um disco pleno.
Acredite-se ou não no acaso, e no que toca aos Urban Tales, ficámos a saber que “Diary of a No” (Burning Star Records, 2007) não foi obra do acaso. Não foi mesmo. Este é um disco dos mesmos Urban Tales de sempre, só que melhor; talvez mais amadurecidos, mais fortalecidos pelo espírito de grupo. Sem ser sempre especialmente inovador – um aplauso para a inclusão de alguns excertos de filmes e uma declamação de Vítor de Sousa, “Loneliness Still Is The Friend” é um belíssimo disco, em toda a sua plenitude. Bem produzido e com a voz de Marcos César a impor-se ferozmente – num bom sentido, o resto é tecnicamente quase irrepreensível. São canções que se movem com seriedade naquela linha que une o ser melódico ao melancólico; sempre num adocicado rock metal de tendências góticas. O que se ouve e se sente, é um som que nos enche o ouvido, completo, poderoso, canções de uma energia interior fantástica. Rendi-me; outra vez.
O grupo de Marcos César (voz), Jon Van Dave (teclados), Tiago Borges (baixo), John Cyaegha (guitarra), João Coelho (bateria) e João Coroa (guitarra) está outra vez de parabéns.
Urban Tales – “Loneliness Still Is The Friend” (Edição de Autor, 2011)
01 Silent Cries
02 Other Side
03 Stand Alone
04 Fly Away
05 Crying
06 Celebrate Nothing
07 Another Day
08 Cold
09 Goodbye/Despair (Pt. 1)
10 Celebrate Nothing (edit version)
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