Curtinho mas intenso.
Sucessor do álbum “Propaganda” (No Rec, 2006), “Apneia” é um disco que passa depressa. E não é só pelos cerca de 30 minutos que dura mas também e particularmente, pela fluidez da sua música. E essa, um pop-rock cantado em português, brota melodia por todos os poros. Sem se deixarem levar ostensivamente pelos lugares mais comuns da pop-rock nacional, a música dos Orangotang passa por uma harmonia e energia que surpreendem; por uma leveza que cativa. Na verdade, são apenas oito, as faixas responsáveis por mais um tiro certeiro dado pela banda de Mondim de Basto. Parecem escolhidas a dedo. Sem inventar, fica a certeza de “Apneia” ser um disco cheio de canções que merecem ser ouvidas; que vivem; que nos agarram.
Formados por Rui Mota na voz e guitarra, Rui Lemos na bateria, Tony Baptista na outra guitarra, Adriano Ferreira no baixo e Francisco Faria nas teclas, os Orangotang têm em “Apneia” um disco cheio de luz. Simples mas eficaz. A produção ficou a cargo de Vítor Silva, com a co-produção de Mário Pereira em dois temas.
Orangotang – “Apneia” (Edição de Autor, 2011)
01 Controlo (1 Surto Mudo)
02 Herói… Como tu 9
03 Luz (Noite que te faz ser)
04 A Hora (Corpo dormente)
05 Supernova (Fogo lento)
06 Eléctrica Dança
07 Escuro Conforto
08 Apneia (Despindo os sentidos)
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