É verdade, os Thee Orakle não existem oficialmente como banda desde início de Agosto. Para a história, ficaram dois álbuns, um EP e uma maqueta. Sim, ficou uma história.
O último disco chama-se “Smooth Comforts False” (Ethereal Sound Works, 2012) e foi produzido por Daniel Cardoso nos UltraSoundStudios. Composto por nove faixas, o álbum é uma pequena caixa de surpresas; todas boas. São as participações especiais de Yossi Sassi (Orphaned Land), Adolfo Luxúria Canibal (Mão Morta) e Marco Benevento (The Foreshadowing); mas são também as experiências de Fábio Almeida com o saxofone em “Rescue of Mind” e de Ricardo Formoso com o trompete em “Psi-Drama” – no anterior disco, experimentaram o violino e a flauta transversal. Uma diversificação que resulta num disco arrojado, feito de cruzamentos vários entre o death metal, o doom metal, o gótico e o progressivo. Porque este era também um projecto de experiências. Tudo isto, sempre bem ornamentado pelo típico confronto vocal feminino/masculino. É a confirmação que “Metaphortime” não nasceu do acaso e que Daniel Almeida (baixo), Frederico Lopes (bateria e samples), J. Ricardo Pinheiro (guitarras), Luís Teixeira (teclados), Micaela Cardoso (voz), Pedro Mendes (guitarras e voz) e Pedro Silva (voz), estão mesmo de parabéns pelo disco que fizeram.
Uma despedida em grande para os Thee Orakle. [METAL | OUVIR]