Hoje, só um disco assim me faria escrever mais que uma dúzia de linhas. Na realidade, só um disco assim me faria despir a preguiça que trago hoje no corpo. Colectivo barcelense formado em 1995, os The Astonishing Urbana Fall foram indubitavelmente uma das propostas mais cativantes da música alternativa portuguesa da década de 90. Na verdade, custa a acreditar – até a aceitar – que se tenham quase sublimado, sem deixar rasto. Quase; como acontece em todas as histórias felizes, alguns anos mais tarde, acabariam por renascer nos La La La Ressonance. Bem, mas antes disso e depois de “Acetaminophen” (1997), “Iconolator”…
E não; não é brincadeira ou exagero, considerar este “Iconolator” um dos discos mais interessantes e importantes do ano de 1998 – estendendo-se mesmo para lá deste. Sem alinhar em cânones estilísticos previamente imaginados, “Iconolator” é desde logo uma bomba sonora, plena de criatividade e fortes sensações. É disso que se fala – também, de sensações, da percepção de um conjunto de múltiplas realidades; mais ou menos convencionais. A composição, o resultado final, quase tudo nos transporta pelas mais variadas paisagens, mais ou menos etéreas, fortemente imagéticas e geralmente até bizarras na sua forma combinatória. De uma raiz marcadamente instrumental, “Iconolator” move-se misteriosamente num convite ao movimento, convidados que somos pela riqueza criativa dos The Astonishing Urbana Fall.
Excelente recordação.
E não; não é brincadeira ou exagero, considerar este “Iconolator” um dos discos mais interessantes e importantes do ano de 1998 – estendendo-se mesmo para lá deste. Sem alinhar em cânones estilísticos previamente imaginados, “Iconolator” é desde logo uma bomba sonora, plena de criatividade e fortes sensações. É disso que se fala – também, de sensações, da percepção de um conjunto de múltiplas realidades; mais ou menos convencionais. A composição, o resultado final, quase tudo nos transporta pelas mais variadas paisagens, mais ou menos etéreas, fortemente imagéticas e geralmente até bizarras na sua forma combinatória. De uma raiz marcadamente instrumental, “Iconolator” move-se misteriosamente num convite ao movimento, convidados que somos pela riqueza criativa dos The Astonishing Urbana Fall.
Excelente recordação.
A trompa tomou a liberdade e colocou para audição na jukebox ‘Sons’, o 1º tema do disco.
“Iconolator” – The Astonishing Urbana Fall (Deixe de Ser Duro de Ouvido, 1998)
01 Act I 11.AM – Dance Mechanics: The Eardrum Machine
02 Act II 1.AM – Angel Trapping Radiation: The Drifter
03 Act III 5.AM – Lumière: The Nasty Ten Pound Syringe
04 5:45.AM – Graveyard Tragedy: The Caucasian Suicide Temple
05 Zero Time: The Iconolator
Alternativo
Fizeste bem. Também guardo os meus ;)
excelentes cds e excelentes músicos. pena que se subestimem. após estes anos todos ainda preservo cópias em duplicado dos cds por eu já sabia que com o tempo iriam desaparecer…