Depois de “R” (Lux Records, 2014), aí estão os The Walks com novo disco, “Fool’s Gold” (Lux Records, 2015) de seu título. Eis algumas palavras da banda sobre o novo CD:
Numa frase apenas, quem são os The Walks?
Um grupo de amigos com pontos de interesse diferentes mas com ambições musicais comuns.
Um adjectivo que caracterize a música de The Walks?
Embora não sendo fácil apontar um só adjectivo que nos delimite, creio que “enérgico” é o que melhor traduz o modo como criamos, gravamos música e nos apresentamos ao vivo.
Porquê o título de “Fool’s Gold” para o novo disco?
Ao longo do disco é fácil identificar um denominador comum na composição escrita e nas mensagens transmitidas. Fool’s Gold é a expressão que melhor resume esse estado de inquietude.
Em duas ou três linhas, como se caracterizaria o novo disco?
À semelhança da direcção seguida no EP de apresentação, queríamos que o registo fosse o mais honesto possível. Fool’s Gold é o reflexo do trabalho criativo da banda desde o início até à fase de gravação e de certa forma marca a construção da nossa sonoridade. Não desvirtuando o que já havíamos aresentado no EP, o álbum mostra outro tipo de registos com os quais também nos identificamos e que ampliam um pouco o espectro daquilo que já era conhecido.
Qual a faixa que melhor encarna o ‘espírito’ de “Fool’s Gold”? Porquê?
Acho que de forma quase natural, a “Inside Out”. Foi um dos últimos temas que compusémos e que, curiosamente, caminha numa direcção um pouco diferente da maioria dos temas. No entanto, é unânime para nós que é um dos temas mais fortes do disco ou pelo menos um dos que mais gozo nos dá tocar.
Uma razão muito forte para ouvir o novo disco?
Por ser o nosso primeiro álbum, é o nosso trabalho mais “inocente”, livre de segundas intenções ou pretensiosismos. Há pouco referi a ideia de construção da sonoridade inerente ao disco e às diferenças estéticas dos temas. Quando partimos para a gravação/produção do disco tínhamos algumas dúvidas se obteríamos um resultado final coerente, no entanto, acabámos por ficar surpresos. Honestamente, acho que essa é uma das razões mais fortes para o ouvir.
O que esperar de The Walks ao vivo?
Apresentar os temas ao vivo é uma das fases que mais gostamos do processo. A entrega total com que o fazemos gera uma energia que esperamos ser contagiante.
Como vão ser os próximos tempos de The Walks?
Num futuro mais próximo, estaremos focados nos concertos de apresentação do disco e no trabalho a desenvolver na sala de ensaio. Não fechamos a porta ao aparecimento de novas ideias e da sua integração num segundo registo. No imediato, queremos que o álbum chegue ao maior número de pessoas possível sem que faltem oportunidades para o fazer.