É hoje editado o novo álbum do colectivo Fadomorse; a nova e pequena loucura de Hugo Correia.
É uma verdadeira surpresa a que o grupo de Dasilvassauro (percudrum), Toninho Arreboutas (contrabaixo e baixo), Konstantino Meio Litro (flauta transversal, flautim, ocarina e gaita de foles), Dionisio Faízca (cavaquinho, braguesa, guitarra portuguesa e voz), Xico Balsas (teclados e acordeão), Hamilcar Travolta (percussão e voz) e Queçi Manbo (guitarra e voz), nos guardaram para 2008. Um novo som, cruzamento inventado de um folclore com uma hardcore qualquer, num canto “português transmontano, português açoriano, português madeirense, português alentejano, e português capitalista” (1). Estes transmontanos perderam mesmo a cabeça. Ainda bem.
“Folklore Hardcore” é editado em parceria pela MDParte e HeptaTrad.

som Fadomorse


“Folklore Hardcore” – Fadomorse (HeptaTrad, MDParte, 2008)

tipo Fusão
sítio www.mdparte.com
sítio www.heptatrad.com

By Rui Dinis

Rui Dinis é um pai 'alentejano' nascido em Lisboa no ano de 1970, dedicado intermitentemente desde Janeiro de 2004 à divulgação da música e dos músicos portugueses.

7 thoughts on “NOVIDADES|”Folklore Hardcore” – Fadomorse”
  1. EhEh! Ò Hugo… soubesse eu das coisas da produção e terias que apanhar comigo!… mas sou apenas ouvinte a ficar surdo do lado esquerdo pela mania de consuzir de janela aberta…

    Não me interpretes mal. Como digo, eu GOSTO dos FM. Mas podia gostar mais.
    E até te digo: És dos poucos que tiveram a HONRA de me autografar um disco, pá!

    Hasta siempre!
    Felicidades.
    CJT

  2. Bem, é com alguma felcidade que assisto ao retorno dos FM, depois dos dois anteriores, o Entrudo e… o outro.
    Só espero que, desta vez, o Hugo se abstenha de vocalizações ao exagero e que tenha desaparecido aquele pseudo-mc regressado dos states…

    Agora que escutei a página do MySpace, constato que não… nem desaparecu uma coisa, nem a outra. E o abuso da flauta pastoril continua a verificar-se.

    O problema dos FM é esse. Exageram no ruído e, o que poderia ser REALMENTE algo do género folklore hardcore perde-se em trejeitos de megalomania até á exaustão.
    Sendo que os FM são, na realidade, o Hugo – o tal que se fecha no estúdio até completar a gravação – creio que o problema reside numa de duas tretas: ou o Hugo os obriga a fazer o que eles querem, ou então caíram no erro da democracia, ambas coisas que, na feitura de música, são totalmente desaconselháveis.

    Os FM são um grupo que segui atentamente e que pensava que iriam debelar esses problemas. Aparentemente – reparem, por favor, esta á a minha modesta opinião – não conseguem um grau de sofisticação compatível as suas ideias musicais. O facto de se tratar de um grupo de herança pretensamente folclórica/transmontana [apesar de o Hugo estar em Aveiro e ter exercido a maior parte da sua profissão em França, sendo por isso mais cosmopolita que a maioria dos seus ouvintes], não impede que possa fazer as coisas a um outro nível. Impunha-se estudar, à laia de exemplo, a percurso possível de uns Banda do Casaco, se estes existissem até hoje. Decerto que teriam deixado, como forma deixando, a panóplia instrumental supérflua, neste caso, para o bem e para o mal.
    Estaria na hora de os FM deixarem as influências de um Frank Zappa misturado com os Caretos de Podence e influências cantado pelo … [aquele fulano que usa uma pena na orelha e tem a mania que é índio, não não é o brasileiro, é português…]

    Mas convém esclarecer uma coisa: EU GOSTO DOS FM. Simplesmente acho que poderia gostar mais.

    E, à laia de despedida, diria, como a avó do Hugo “Já está a gravar?”

    Abraço,
    as maiores felicidades para os FM

    [P.S. off topic]: onde é que arranjo o raio do Maldoror?

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