Em 2002 nascem os CineMuerte. Normalmente conotados com o rock de peso, os Cinemuerte oferecem-nos em “Born form Ashes” algo diferente – com peso mas diferente; assim como uma espécie de rock semi-pesado, extraordinariamente adocicado pela electrónica que lhe dá aquele cheiro pop inconfundível. Há vibração…
– Emocional (energia interior e peso emocional)
Dos NUA, a vocalista Sophia e o baixista João Vaz – com muita máquina à mistura. Num conjunto de canções equlibradas, “Stuck in a Moment”- single de avanço – surge efectivamente como o momento alto do disco. Pese embora a irrepreensível postura da voz de Sophia, o disco não tem emocionalmente o peso máximo; ser capaz de se ouvir, sentir e ficar…”Entre dos Tierras” dos Heroes del Silencio fica-se pela curiosidade.
– Intelectual (simbolismo e criatividade)
Após os tributos a Misfits, The Cure e Mão Morta – ainda por editar, finalmente o álbum. “Born from Ashes” é um disco rock fortemente electrónico, onde alguma da batida industrial não tem papel inocente. Para o bem ou para o mal, o dedo da produção de Armando Teixeira está bem visível – neste caso, acredito que para o bem. Não tanto pela originalidade ou pela criatividade, “Born from Ashes” vai-se impondo pelo resultado, som forte e agradável ao ouvido.
Ouvir dois sons de “Born from Ashes”.
“Born from Ashes” – CineMuerte (Raging Planet, 2006)
Rock/Electrónica
www.cinemuerte.net
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